Bloody Violence: Metal extremo, extrema técnica
Resenha - Divine Vermifuge - Bloody Violence
Por Vitor Franceschini
Postado em 08 de junho de 2015
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Estes porto-alegrenses causaram furor com seu primeiro EP "Obliterate" lançado ano passado. Afinal traziam um Technical Death Metal levado ao pé da letra, com boa produção e execução primorosa de suas músicas, aliando a brutalidade com muita técnica (obviamente).
"Divine Vermifuge" é o primeiro full-length é traz exatamente a essência do primeiro trabalho, mesmo não trazendo nenhuma das composições do EP antecessor. Tudo está mantido, características, pegada e a técnica incontestável, tendo uma evolução natural como diferencial, além de uma produção levemente de mais qualidade.
As guitarras com cordas sem fim de Igor Dornelles continuam ali, com sua técnica fora do comum, mesclando habilidade, agressividade e velocidade, tendo bases/solos nas maiores partes, se intercalando com riffs pesadíssimos, mesmo que discretos.
O baixo de Israel Savaris, mesmo servindo de alicerce ao peso, segue suas linhas independentes, também abusando da técnica, tendo ao fundo a bateria de Eduardo Polidori que explora seu kit de forma monstruosa. Tudo tendo à frente os vocais versáteis de Cantídio Fontes que alterna urros pra dentro e fora, tornando o som ainda mais brutal.
A aura da banda ainda parece seca, e mesmo com músicas de tempos médios, o disco não soa cansativo. O problema fica para um fato: a banda poderia tirar um pouco o pé do excesso de técnica e investir mais no feeling, principalmente as guitarras, que quando investem mais nos riffs fazem com que a música da banda soe mais interessante, como em Lethal Nuclear Evil [Dyatlov Pass] e Mother of the Dying.
Em relação ao primeiro EP a coisa parecia fluir mais, pois eram apenas três composições. Aqui se tratam de oito que em algum momento podem cansar ouvidos menos acostumados ao estilo. Isso não é um defeito, longe disso, mas algo que pode ser acrescentado (ou diminuído?) em um trabalho futuro.
O fato é que o Bloody Violence já é uma banda diferenciada em seu estilo, com músicos de primeiríssima linha e fazem um Death Metal aquém dos clichês do estilo. Destaque ainda para Colares UFO Flap e a excelente Sky Burial, onde o vocalista Cantídio dá uma aula de gutural, mostrando que está no posto certo e na banda certa. Ótimo trabalho!
https://www.facebook.com/BloodyViolenceOfficial
http://bloodyviolence.bandcamp.com/
Outras resenhas de Divine Vermifuge - Bloody Violence
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Cinco bandas que, sem querer, deram origem a subgêneros do rock e do metal
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
A banda que "nocauteou" Ray Manzarek, do The Doors; "Acho que era minha favorita"
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
AC/DC, Maiden e festivais de R$ 3 mil: 1 em cada 4 brasileiros já se endividou por shows
Dorsal Atlântica termina gravações do seu novo disco "Misere Nobilis" e posta vídeo reflexivo
O músico que faz Humberto Gessinger voltar a ser adolescente e nem dar bolas para o Grêmio
A diferença direta e objetiva que existia entre Cazuza e Renato Russo
Supergrupos: Os melhores e piores na opinião da Metal Hammer

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



