Jorn Lande & Trond Holter: projeto ambicioso e muito cativante
Resenha - Dracula: Swing of Death - Jorn Lande & Trond Holter
Por Junior Frascá
Fonte: My Guitar
Postado em 02 de fevereiro de 2015
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O norueguês Jorn Lande há muito tempo vem sendo considerado um dos grandes vocalistas do hard/heavy contemporâneo, embora seu talento como compositor não seja lá tão elogiado, vez que faz muito mais sucesso por seus projetos e participações especiais do que por sua própria banda solo. Contudo, quando encontra um parceiro que tenha talento neste quesito, sempre consegue produzir algo de muita qualidade, que é o que acontece nessa sua nova empreitada ao lado do guitarrista e tecladista Trond Holter (WIG WAM).
Partindo da temática do famoso personagem chupador de sangue Drácula, a dupla criou uma obra conceitual de fazer cair o queixo, perfeitamente encaixada com a parte musical, de forma coesa e orgânica, de fazer o mestre King Diamond aplaudir!
Com músicas muito acima da média, variando entre momentos mais pesados e outros mais emocionais, mas sempre de forma teatral e cativante, temos aqui um verdadeiro discaço, que mantém a qualidade sobressalente do começo ao fim.
Em termos de estilo, podemos dizer que os caras investiram numa mescla de hard e power metal, com alguns elementos mais progressivos e sinfônicos, que me lembrou bastante a sonoridade do já clássico "Black Halo", do KAMELOT.
Seja nos momentos mais pesados, com as ótimas "Walking on Water" (que refrão matador!!), "Queen of Death", "Into the Dark" e "True Love Through Blood" (instrumental, com alguns dos melhores riffs do álbum), passado pelos momentos mais introspectivos, como nas marcantes "Swing of Death", "Save Me" e "River of Tears", a banda se destaca, com composições muito bem estruturadas, repletas de harmonias riquíssimas e um bom gosto raro nos dias de hoje.
Aliado a isso, as performances brilhantes de Jorn, que "interpreta" o personagem principal, deixam tudo ainda mais emotivo. Além disso, o cara conta com a ajuda da vocalistaconvidada Lena Fløitmoen Børresen, que "interpreta" a mocinha seduzida pelo dentuço em vários momentos do trabalho, e cuja voz casa perfeitamente com a do noruegues, de forma orgânica e natural.
Trata-se, pois, de um trabalho de alto nível, que tem tudo para se tornar um clássico do estilo. Vá atrás imediatamente!
Dracula: Swing of Death – Jorn Lande & Trond Holter
(2015 –Frontiers - Importado)
Lineup:
Jørn Lande – Lead Vocals
Trond Holter – Guitar
Bernt Jansen – Bass
Per Morten Bergseth – Drums
Lena Fløitmoen Børresen – Vocals on "Under the Gun", "Into the Dark", "Save Me" and "River of Tears"
Tracklist:
1. Hands of Your God
2. Walking on Water
3. Swing of Death
4. Masquerade Ball
5. Save Me
6. River of Tears
7. Queen of the Dead
8. Into the Dark
9. True Love Through Blood
10. Under the Gun
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Max Cavalera acha que escrever letras de músicas é uma tarefa entediante
Sexo ok, drogas tô fora, rock'n'roll é tudo; 5 músicos de hair metal que fogem do estereótipo
O clássico do metalcore que fez garotas começarem a ir a shows do Killswitch Engage
Box-set do Rainbow com 9 CDs será lançado em março de 2026
Jordan Rudess comenta a turnê latino-americana do Dream Theater; "Deve ser muito emocionante"
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


