Brutal Exuberância: Thrashcore amazonense
Resenha - Território Perdido - Brutal Exuberância
Por Vitor Franceschini
Postado em 17 de agosto de 2014
Nota: 7
O Brutal Exuberância é um dos nomes mais tradicionais do Metal de Manaus/AM e este "Território Perdido" é o seu primeiro e único álbum oficial até então. Antes a banda lançou as demos "Planeta Cobiçado" (2006) e "Guerra dos Mundos" (2008). Na época a eram um quarteto e hoje se resumem a um trio.
A banda investe em um Thrash Metal típico brasileiro, mas não se faz de rogada e bota o pé em outros gêneros como Hardcore e Crossover também. Há até uma faixa quase Grindcore, caso da animalesca Alcoholic Domination.
O trabalho das guitarras é bem agressivo e objetivo, investindo principalmente em bases sólidas. A cozinha segue essa agressividade, além de possuir pegada e um baixo bem poderoso. O vocal do também guitarrista Naldo é um gutural interessante e inteligível, o que é importante, pois a maioria das letras é em português.
Destaque para Apocalipto e seu refrão pegajoso, a divertida Metal, Essa é Minha Vida, Território Perdido e a mais ‘trampada’ Futuro Incerto. Morro de Fome Mas Não Trabalho possui uma veia Punk/Hardcore total e, apesar de legal, destoa um pouco das outras composições.
A variação na produção pode ser um dos fatores negativos, mas a mesma não chega nem perto de ser ruim, já que o trabalho feito por Eddie Souza sob a supervisão da banda, no Studio E.S.P., foi bom. No final, o conjunto da obra sai com ponto positivo e demonstra um verdadeiro Metal ‘brazuca’.
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