Mike Oldfield: Ele acertou a mão no "Man On The Rocks"
Resenha - Man On The Rocks - Mike Oldfield
Por Marcelo Hissa
Postado em 18 de julho de 2014
Usuários de Rock Progressivo seus problemas acabaram, MIKE OLDFIELD acaba de lançar sua última criação: Man On The Rocks. Pra quem acha que o rapaz é novidade, basta eu dizer que esse é simplesmente o vigésimo quinto álbum de estúdio dele.
Pensando em progressivo não confundir com psicodelia ou intricamento, o progressivo desse caso remete a uma obra bem elaborada, com feeling, embalada por um ritmo semi-acústico. A música por si só já é cativante (levemente pop) ratificada por uma produção cautelosa, sem pecar pela crueza nem pelo excesso.
Mas como toda música classificada como rock, a guitarra tem que prevalecer, e aqui não é diferente. Já na primeira música Sailing o violão dá o ritmo leve acústico, a bateria faz a levada, mas é a guitarra que sobrepõe-se com seus solos limpos e bem executados. O resultado é uma música alegre, envolvente; a melhor escolha pra abrir o álbum. Moonlight segue mais lenta, algo triste, igualmente bela, salpicada por um violino fantástico que dá o tom lúgubre.
Outro destaque é a música Minutes que fala sobre amores perdidos, sem pieguices e sem tristeza, pelo contrário, aqui se enaltece a lição de se superar a ausência do companheiro. Mais uma vez Mike dá aulas na guitarra limpa. Dreaming In The Wind em seguida tem mais atmosfera, mais reflexiva e calma, aqui o solos nos remetem direto ao Dire Straits.
Em alguns momentos o peso aumenta como em Chariots, em outros suaviza como Man on The Rocks, Following The Angels. Em Irene, Mike descreve a senhora que foi o furacão responsável pela inundação de Nova York.
MIKE OLDFIELD acertou a mão Man On The Rocks. Rock simples semi-acústico, embalado por um ritmo pop, mas conduzido por um verdadeiro guitarrista de rock. Algo pra ouvir relaxado, apreciando a massagem que 6 cordas fazem ao seus ouvidos.
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