Farscape: Thrash nacional em seu terceiro ato
Resenha - Primitive Blitzkrieg - Farscape
Por Vitor Franceschini
Postado em 16 de julho de 2014
Nota: 8
São 16 anos de carreira, e este trabalho é o terceiro álbum de estúdio do Farscape que já lançou 13 trabalhos sendo seis splits, duas demos, um EP e uma compilação. Mostrando-se prolífica, a banda carioca conquistou um bom espaço no cenário nacional, sendo um forte nome da cena Thrash Metal atual.
Apesar da conotação já mencionada, a banda também flerta com o Speed Metal oitentista e comumente sofre influências do Metal tradicional. Mas, a agressividade e velocidade de suas composições fazem com que o Thrash prevaleça e crie músicas caóticas, rápidas e diretas.
As guitarras destilam riffs nervosos, com rapidez incomum sendo um dos principais condutores da banda. A cozinha segue essa intensidade com coesão e uma boa pegada, sendo que os vocais nos remetem ao Kreator no começo de carreira. Não dá pra destacar uma ou outra composição, até por serem homogêneas e manterem um bom equilíbrio.
Se há uma faixa diferenciada é a melódica Night Tripper que mostra uma versatilidade boa do vocalista Witchcaptor que arrisca uns agudos ‘clean’. Os solos de guitarra se mostram bem encaixados em todas as músicas e bem objetivos.
A produção do disco segue típica e casou perfeitamente com a sonoridade da banda, a cargo do próprio Farscape e de Rodrigo Forli, no Ultra Violence Studio. Enfim, mais um ótimo trabalho que comprova a força do Thrash Metal brasileiro.
https://www.facebook.com/pages/Farscape-Official/183673101678786
https://myspace.com/farscapekillers
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