Sirenia: Passado e presente em um único trabalho
Resenha - Perils of the Deep Blue - Sirenia
Por Vitor Franceschini
Postado em 12 de maio de 2014
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Desde que deixou o Tristania em 1999 e montou o Sirenia em 2001 Morten Veland engrenou uma carreira prolífica e trouxe à tona seis trabalhos de estúdio que vão do médio ao ótimo, mostrando certo equilíbrio e se confirmando como um dos principais compositores naquilo que nos acostumamos chamar de Gothic Metal.
"Perils of the Deep Blue" marca um certo retorno de Veland ao início do Sirenia e até mesmo do Tristania, nas devidas proporções. Superior ao álbum anterior, o disco traz uma variação maior de estilos, além de belíssimos arranjos e um lado sinfônico muito mais evidente.
O trabalho de vozes (coral) está sensacional, assim como as guitarras (principalmente nos solos), além da vocalista Ailyn possuir um timbre bem particular que pode incomodar alguns, mas manda muito bem. O belo exemplo fica para Seven Widows Deep, onde ela impressiona pelo alcance.
A variação de estilos é em gêneros que se encaixam, tais como o próprio Gothic Metal (o mais evidente), o Metal sinfônico (há uma grande pegada erudita) e até o Doom Metal dos tempos de Tristania marcado na faixa Stille Kom Doden. A faixa Ditt Endelikt, cantada por Joakim Næss, inovou e caiu muito bem. Ainda se destaca Cold Caress.
A produção de Morten Veland está sensacional, como já se pode imaginar. Um trabalho de alto gabarito que pode não abalar as estruturas do Gothic Metal em geral, mas que faz com que o estilo se mantenha em evidência e prova que ‘basta’ ser bom pra fazer a coisa acontecer.
http://www.mortenveland.com/sirenia/
https://www.facebook.com/sirenia?v=wall&ref=search
Outras resenhas de Perils of the Deep Blue - Sirenia
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
As capas de Iron Maiden e Nevermore que foram feitas pela mesma pessoa e são semelhantes
David Gilmour: surpreendendo ao revelar sua música favorita de todos os tempos
A curiosa história do vocalista que foi cogitado no Angra e no Shaman


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



