RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os 7 shows de rock que Regis Tadeu aprovou no 1º fim de semana do The Town

O ícone do thrash metal que comprou um modelo de guitarra por causa dos caras do The Cure

Para Dave Mustaine, "Dystopia" lembra o Megadeth da era "Rust in Peace"

O "maior compositor da nossa geração", segundo Dave Grohl

David Ellefson diz que forças externas o afastaram de Dave Mustaine

O rockstar que ficou "desapontado" com seu show na despedida do Black Sabbath

Engenheiros do Hawaii - a curiosa virada de bateria de "Terra de Gigantes"

Quando Rick Rubin apontou o guitarrista que é o "Jimmy Page" dos dias de hoje

Bruce Dickinson aponta a característica que havia em comum entre Andre Matos e Chris Cornell

O curioso teste "telefônico" que Joey Belladonna fez para entrar no Anthrax

A banda que resolveu simplificar as coisas e acabou criando um clássico do metal extremo

O show de rock no The Town que Regis Tadeu detonou

A pior coisa que já falaram sobre o Dream Theater, segundo James LaBrie

A picaretagem que Bon Jovi fez para diminuir rombo no cofre, segundo Regis Tadeu

A banda de rock nacional dos anos 1980 que queda do Muro de Berlim fez cantor decidir sair


Stamp

Mötley Crüe: 20 anos do álbum autointitulado, com John Corabi

Resenha - Mötley Crüe - Mötley Crüe

Por
Postado em 15 de março de 2014

Até hoje é desconhecida a razão que justifique a saída de Vince Neil do Mötley Crüe. Enquanto Nikki Sixx diz que o vocalista saiu por livre e espontânea vontade, o o próprio afirma que foi demitido. O cantor embarcou em uma carreira solo repleta de altos e baixos. Para ocupar a vaga de vocalista de uma das mais importantes bandas do hard rock oitentista, o promissor John Corabi (Angora, The Scream) foi convocado.

Motley Crue - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O resultado disso é curioso: um disco completamente diferente do que tudo proposto pelo Crüe até então e vários acontecimentos negativos que culminaram na saída de John Corabi e no fracasso comercial relacionado às vendas e à turnê subseqüente. Mas nem sempre fracasso comercial indica falta de qualidade, em vista das modificações ocorridas no mundo da música e da falta de apoio da mídia (principalmente da MTV, após Sixx ter socado um repórter da emissora).

Originalmente intitulado "'Til Death Do Us Part", o disco autointitulado do Mötley Crüe foi lançado há exatos 20 anos. Quase cinco após o lançamento do último e até hoje mais bem-sucedido álbum de inéditas do grupo, "Dr. Feelgood". Mal começaram as composições e Vince Neil se desentendeu com Nikki Sixx, o que resultou na saída do cantor. Como disse anteriormente, a forma é desconhecida, mas os motivos não: falta de interesse de Neil em relação ao grupo e a mudança de sonoridade proposta pelos outros membros, em decorrência da popularidade crescente do grunge e do alternativo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

John Corabi entrou para o grupo após Sixx declarar ser um grande fã do The Scream e, por mais que discordem, ele se mostrou um membro mais ativo e mais respeitável que Vince Neil, pois passou a colaborar mais nas composições e provou um talento incrível, criativa e tecnicamente. O vocal mais alto e poderoso que o de Neil foi complementado com a habilidade de tocar e compor na guitarra.

Enquanto Neil colaborou pouquíssimo no Crüe no que diz respeito ao processo criativo, todas as músicas desse disco é creditada a todos da banda (exceto "Poison Apples", que contou com a colaboração do produtor Bob Rock) e todas as letras, por Sixx e Corabi.

Isso gerou um álbum poderoso. Um de meus discos de cabeceira. Todos os integrantes atingiram patamares inimagináveis, musicalmente falando. Instrumentos diferentes como mandolin, baixos de 6 cordas, sitar e violões (acredite, pouco abordados no som do Crüe) passaram a ser utilizados. As letras deixaram de falar apenas de sexo, drogas e rebeldia juvenil para abordar assuntos como a situação deprimente do mundo, a censura imposta pelo governo sob a música e até mesmo a morte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O progresso pode ser notado especialmente em faixas como as pauleiras "Smoke The Sky", "Hooligan's Holiday" e "Power To The Music", bem como nas belíssimas baladas "Loveshine" e "Driftaway", além na bem trabalhada e particularmente minha predileta: "Misunderstood". O guitarrista Mick Mars até hoje diz que esse é seu disco predileto do Crüe.

Apesar do álbum ter conquistado disco de ouro nos Estados Unidos e estreado em 7° lugar nas paradas do país, o fracasso comercial é enorme quando se ocmpara aos trabalhos anteriores, visto que estes receberam discos de platina e as turnês lotavam estádios, enquanto a tour de 1994 regressou a teatros e espaços menores (a excursão foi ironicamente batizada de "Anywhere There's Electricity").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Não espere pelo hard rock festeiro que consagrou o Mötley nos anos 1980. Esse trabalho é mais aberto, aborda mais subgêneros e apresenta qualidade ímpar. Vale a pena dar uma chance.

Assistir vídeo no YouTube

Mötley Crüe – Mötley Crüe
Lançado em 15 de março de 1994

01. Power To The Music
02. Uncle Jack
03. Hooligan's Holiday
04. Misunderstood
05. Loveshine
06. Poison Apples
07. Hammered
08. 'Til Death Do Us Part
09. Welcome To The Numb
10. Smoke The Sky
11. Droppin' Like Flies
12. Driftaway

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

John Corabi (vocal, guitarra, violão, baixo de 6 cordas)
Mick Mars (guitarra, violão, baixo de 6 cordas, mandolin, sitar)
Nikki Sixx (baixo, piano, teclado)
Tommy Lee (bateria, percussão, piano)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


70000TonsOfMetal


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS