Solus Deus: O auto-intitulado EP de estreia da banda
Resenha - Solus Deus - Solus Deus
Por Guilherme de Almeida Souza
Postado em 06 de fevereiro de 2014
Nota: 10 ![]()
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Como bom nostálgico, não consigo "engolir" grande parte das atuais bandas de metal. Me sinto ainda preso aos anos 80, 90, e seus riffs, solos maravilhosos e cheios de feeling. Mas, como dizem que a vida é uma caixinha de surpresas, e em uma andança, fuçada por facebook's, fóruns da internet encontro essa grata de surpresa.
Formada em Ohio, no ano de 2011 é uma dessas bandas que você ouve e ainda consegue ter esperança na geração atual de músicos. Não tão "recente", diga-se de passagem, pois a banda é composta de músicos com certo nome na cena metal norte-americana. São eles o vocalista Jey Collins (Once To Die), o baterista Rocky Gray (Living Sacrifice, Soul Embraced, Evanescence), os guitarristas Austin D’Amond (Bleed the sky, Chimaira) e Wayne Miller (Bleed the Sky) e o baixista Tony Aiello (Time Spent Burning).
O primeiro EP da banda, auto intitulado, foi lançado no meio do ano passado, e mostra uma banda que soube com maturidade e peso mesclar as influências de seus integrantes, bem como construir um som moderno, inovador, sem no entanto deixar de apresentar sonoridade bem agradável e com referências a bandas "old school".
A primeira faixa "The bloodtrail", que inclusive possui clipe gravado no youtube é quebradeira, porrada total. Uma cozinha devastadora, riffs de guitarra muito afiados e um vocal violento. O refrão é daqueles que ficam na cabeça e você repete vezes seguidas no media player, com uma saída do gutural grave pra um agudo impressionante. Ponto para Jey Collins! Música pra colocar no máximo e bater cabeça sem medo.
A segunda, Better Left Unsaid, já quebra toda convicção de que a banda se limita apenas ao quebra pau, sendo uma faixa acústica, com vocal limpo e melodia muito agradável. Bateria com efeitos, guitarras destilando riffs muito bons e o vocal surpreendendo pra quem acredita que vocalista de death metal só sabe "gritar", "urrar". Recomendadíssima!
Vamos então para a terceira faixa, que começa com uma bateria em pedais duplos em aquecimento para o massacre que vem em seguida. Vocais urrados e muito bem feitos, guitarras novamente em riffs rápidos e matadores. Parada no meio para uma cadenciada, mas sem perder o peso, pelo contrário, o vocal se torna ainda mais brutal, e as guitarras mandam riffs, solos impressionantes. Faixa incrível.
A penúltima faixa do EP, Vindico, começa de forma cadenciada, melódica, para bruscamente ser interrompida pelos vocais urrados de Jey. E a pancadaria começa. A harmonia entre o baixo e a bateria (destaque para mesmo utilizando pedais duplos, ainda serem ouvidas viradas muito boas), e novamente um excelente trabalho de guitarras, com riffs, riffs e mais riffs.
Para encerrar o EP de forma grandiosa, temos a faixa Voveo Vovi Votum, que começa com um ótimo solo de guitarra, característica não muito presente nas bandas de metal extremo surgidas atualmente. Novamente ouvimos uma bateria que sabe sair do pedal duplo para viradas com muita eficácia. Riffs alucinantes de guitarra linhas de baixo muito bem construídas. Encerra com muita competência o EP de estréia desta banda que tem um futuro promissor.
EP muito recomendado, e uma ótima pedida para quem deseja ouvir sons novos sem aquela famosa sonoridade "pula-pula". Músicas alternando entre a violência e um som cadenciado, sem no entanto perder a agressividade, principalmente nas guitarras e bateria. Brilhante trabalho vocal de Jey Collins, que parece estar possuído no ep. Quanta fúria desse vocalista.
A banda encontra-se em estúdio para composição de mais músicas, que espero venham depressa.
Nota 10 para este EP, que além de tudo, ainda pode ser baixado gratuitamente através do link:
http://www.reverbnation.com/solusdeus
Endereço da banda no facebook:
https://www.facebook.com/Solusdeus?ref=ts&fref=ts
Solus Deus – Solus Deus
Faixas:
The bloodtrail
Better left unsaid
Odium
Vindico
Voveo Vovi Votum
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