RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

O quinto beatle escondido (mas nem tanto) na capa de "Abbey Road"

A linha de baixo que Geddy Lee tentou tocar aos 16 e até hoje considera a mais difícil

Brian May aparece de surpresa em festival e fãs da geração Tik Tok não o reconhecem

Simone Simons, do Epica, relembra como foi abrir shows do Metallica; "uma bela surpresa"

Judas Priest se manifesta sobre morte de baterista Les Binks

Guilherme Isnard compartilha lembranças boas e ruins sobre Renato Russo

Anos 80: o brilho e a queda de muitos colegas por conta das drogas, segundo Guilherme Isnard

Vocalista do Avenged Sevenfold não está nem aí para sua opinião sobre a banda

Timo Kotipelto abre jogo sobre traumática saída de Timo Tolkki do Stratovarius

Ex-manager diz que Axl Rose fica com 50% da renda do Guns N' Roses: "Quer controlar tudo"

A música do Led Zeppelin que foi uma homenagem - ou uma cópia - de outra do Jeff Beck


Bangers Open Air
Linkin Park

Arcade Fire: Grandioso, épico, cheio de camadas, experimental

Resenha - Reflektor - Arcade Fire

Por Thiago El Cid Cardim
Postado em 27 de novembro de 2013

Os canadenses do Arcade Fire estão, merecidamente, assumindo o papel de banda de rock state-of-art por excelência. Desde 2010, quando apresentaram o lindíssimo e emocionante clipe de "We Used To Wait", uma espécie de vídeo interativo que ia construindo uma sensação única para cada internauta por meio de imagens combinadas do Google Street View, eles não lançam simplesmente um disco. Para gerar o barulho que precede o lançamento, eles oferecem experiências que usam combinam arte e tecnologia com inteligência e sofisticação. O clipe da faixa-título de seu novo álbum, "Reflektor", faz com que o espectador use seu mouse, tablet ou smartphone para controlar os efeitos visuais do vídeo. É possível controlar movimentos, ofuscar ou clarear imagens e criar feixes de luz. Já a faixa de abertura, batizada apropriadamente de "Hidden Track", surpreendeu os ouvintes por sua esquisitice, uma canção dissonante como se fosse tocada ao contrário. Não demorou até que os fãs se mobilizassem e nas redes sociais surgisse a canção tocada de forma correta – revelando uma colagem de trechos de todas as faixas do disco. Em termos musicais, o Arcade Fire apresenta um álbum que segue rigorosamente esta diretriz: é rock. Mas também é pop, eletrônico, experimental. Há quem ache um exagero. Há quem ache revolucionário. Você decide.

Arcade Fire - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Em "Reflektor", tudo é grandioso, épico, cheio de camadas, experimental. Na sua resenha do disco, o jornal Chicago Tribune usa uma frase que acerta na mosca o momento vivido pelo grupo: "Depois de se tornarem, de uma banda de Montreal, em uma sensação da internet e, na seqüência, em roqueiros ganhadores do Grammy que enchem grandes estádios, os caras do Arcade Fire apertam o botão de reboot". Definição perfeita. Depois de desbancarem Eminem, Lady Antebellum, Lady Gaga e Katy Perry e abocanharem o título de "melhor álbum do ano" no Grammy de 2011, eles se afastam totalmente de seu espectro pop e entregam uma coleção de 13 faixas que podem, aos ouvidos menos treinados, soar um tanto quanto impenetráveis. Esqueça o rock mais linear e padrão de outrora e prepare-se para uma experiência que não tem medo de beirar o estranho e o esquisito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A loucura começa pela ótima faixa-título, uma espécie de canção dançante e ao mesmo tempo sombria, que mistura efeitos eletrônicos e uma linda camada com um naipe de metais. Nos backing vocals, ninguém menos do que David Bowie, em uma participação de luxo, com produção do afiado e competente James Murphy (LCD Soundsystem). Aliás, o músico britânico, responsável por um dos melhores discos do ano, pode ser claramente sentido como influência em outros momentos de "Reflektor", como nas canções "We Exist" e na excelente "Normal Person", na qual a guitarra e especialmente o baixo assumem uma vibração quase heavy metal de tão dissonante e pesada em dado momento de interlúdio. Em "Here Comes The Night Time", eles promovem uma viagem eletrônica com direito a passagens pela música latina, com um forte trabalho de percussão. Para encerrar, bingo, a guitarra volta a ganhar destaque e corpo, na forma quase pós-punk eletrônica do New Order que é possível sentir em "Joan of Arc". Fim do primeiro ato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Primeiro ato? Pois é. Na verdade, o disco não acaba aqui – afinal, ele será lançado originalmente dividido em duas metades. Mas digamos que ele poderia acabar com "Joan of Arc". E já estaria ótimo. Já poderíamos dizer que se tratava de um dos melhores lançamentos da carreira da banda. Mas não. A segunda parte, construída quase que inteiramente em torno do mito grego de Orpheu, passa a soar pretensiosa e exagerada demais. Mais espacial, etérea e ainda mais experimental, esta nova leva de seis canções chega a ser muito longa e, em dado momento, cansativa. Por mais que uma faixa como "Porno", uma pizza mezzo-The Cure mezzo-Depeche Mode, até seja interessante, o restante é contemplativo demais, tornando a audição frustrante. Nem mesmo "Afterlife", aquela do clipe que usou cenas do filme franco-brasileiro "Orfeu Negro" (1959), ajuda no processo – que se encerrar dolorosamente com a imensa "Supersymmetry", que parece simplesmente interminável. Em um disco notadamente experimental, talvez tenha sido até proposital que sua conclusão fosse assim tão anti-clímax.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Estamos diante de um disco que está longe, mas MUITO longe, de ser fácil e acessível. Resta saber se você é do tipo que está disposto a descobri-lo. E decifrá-lo. Eu gostei de pelo menos metade dele. E você?

Line-up:
Win Butler – Vocal, Guitarra, Baixo, Teclado
Régine Chassagne – Vocal, Bateria, Piano, Teclado
Richard Reed Parry – Guitarra, Baixo, Piano, Teclado
William Butler – Baixo, Guitarra, Percussão
Tim Kingsbury – Guitarra, Baixo, Teclado
Jeremy Gara – Bateria, Guitarra, Teclado

Disco 1
0. Hidden Track
1. Reflektor
2. We Exist
3. Flashbulb Eyes
4. Here Comes the Night Time
5. Normal Person
6. You Already Know
7. Joan of Arc

Disco 2
1. Here Comes the Night Time II
2. Awful Sound (Oh Eurydice)
3. It's Never Over (Hey Orpheus)
4. Porno
5. Afterlife
6. Supersymmetry

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
Mais matérias de Thiago El Cid Cardim.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS