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LALU: É possível ser breve e progressivo ao mesmo tempo

Resenha - Atomic Ark - LALU

Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 12 de setembro de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Ainda pouco conhecido, LALU é o projeto solo do tecladista e compositor francês VIVIEN LALU, que lançou há oito anos o muito elogiado Oniric Metal e retorna agora com Atomic Ark.

A primeira característica que chama a atenção no projeto é o time. Como músicos fixos, LALU (que cuida dos teclados) contratou o vocalista MARTIN LEMAR (MEKONG DELTA), o baixista MIKE LEPOND (SYMPHONY X), o guitarrista SIMONE MULARONI (DGM, e não, não é uma mulher) e o baterista VIRGIL DONATI (PLANET X). Como convidados, o álbum traz ainda os tecladistas JENS JOHANSSON (STRATOVARIUS) e JORDAN RUDESS (DREAM THEATER); os guitarristas JOOP WOLTERS (SHADRANE) e MARCO SFOGLI (JAMES LABRIE); o vocalista MIKE ANDERSSON (CLOUDSCAPE) e o baterista PETER WILDOER (JAMES LABRIE). E todos muito bem aproveitados ao longo da obra.

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Obra que se inicia com uma sequência de três pauladas cruas e agressivas: "Greed", "War on Animals" e "Tatonka". JENS JOHANSSON já deu sua primeira contribuição logo na primeira faixa.

"Mirror Prison", acústica e breve, faz a ponte para uma sequência de faixas mais sofisticadas: "Deep Blue"; "Bast", que conseguiu apertar em quatro minutos uma mistura de metal progressivo com música clássica e death metal; "Memento" e "Follow the Line", dinâmicas e com mais solos de JENS; e "Slaughtered", com um solo de MARCO SFOGLI e dois seguidos de JORDAN RUDESS, sendo o segundo notavelmente parecido com o que ele toca aos 2:32 de "The Dance of Eternity", do DREAM THEATER.

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O álbum é fechado com uma faixa de 19,5 minutos, "Revelations". Um trabalho com tudo a que uma canção épica tem direito, incluindo uma introdução de três minutos de piano solo, ao melhor estilo CHOPIN, e várias passagens de diferentes pesos, velocidades e climas.

Com exceção deste encerramento, nenhuma faixa passa muito dos quatro minutos. Algo não muito comum em um trabalho de metal progressivo. Aqui, a ideia deu certo. As faixas vão direto ao ponto, boa parte sem introduções e sem longas passagens instrumentais. Muitas bandas progressivas que tentam ir por este caminho acabam soando simplórias e sem criatividade; aqui, isto certamente não ocorreu.

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Setembro com certeza está sendo o mês do metal progressivo. No começo do mês, tivemos o lançamento do The Mountain, do HAKEN. Chegamos agora a Atomic Ark, que, assim como o terceiro trabalho do Haken, não deve ser encarado como um mero "aperitivo" para o álbum autointitulado do DREAM THEATER, e sim como algo a ser apreciado independentemente do aguardado lançamento a ocorrer no fim deste mesmo mês. Aliás, o próprio VIVIEN LALU brinca com isso em sua página oficial do Facebook, na qual publicou em julho uma imagem com a legenda: "Eu nem sempre lanço um álbum de metal progressivo. Mas quando o faço, é no mesmo mês que o Dream Theater".

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Abaixo, um vídeo promocional de "Slaughtered":

Track-list:
1. "Greed"
2. "War on Animals"
3. "Tatonka"
4. "Mirror Prison"
5. "Deep Blue"
6. "Bast"
7. "Momento"
8. "Follow the Line"
9. "Slaughtered"
10. "Revelations"

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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