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Joe Bonamassa: mais um salto na carreira desse jovem guitarrista

Resenha - An Acoustic Evening At The Vienna Opera House - Joe Bonamassa

Por João Paulo Linhares Gonçalves
Postado em 05 de julho de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Vou falar sobre o último lançamento de Joe Bonamassa: o CD/DVD acústico "An Acoustic Evening At The Vienna Opera House", gravado em Viena, na Áustria, mais um salto de qualidade na carreira deste jovem guitarrista norte-americano.

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Quem acompanha a carreira de Joe Bonamassa sabe que ele ataca em diversas frentes: Já capitaneou a excelente banda de rock Black Country Communion (que agora se desfez); participou de um grupo de jazz/funk/soul junto a um time de feras, o Rock Candy Funk Party; e lançou recentemente um álbum junto com a cantora Beth Hart, o segundo desta parceria. Ufa!! Pra completar, ele lançou, neste mês de março de 2013, um CD/DVD duplo com a gravação de uma performance acústica que aconteceu em julho de 2012, no teatro Vienna Opera House.

Voltemos então para 2012. Final de maio, começo de junho: Joe toca seus últimos shows na América do Sul, especificamente no Rio de Janeiro (31/05, https://whiplash.net/materias/shows/155821-joebonamassa.html) e São Paulo (02/06). Ele voa para a Europa e se prepara para uma série de shows acústicos - quatro no total - culminando com o show em Viena, na Áustria. Na verdade, o trabalho começou antes, com o produtor Kevin Shirley selecionando os músicos que participariam do projeto. Os selecionados foram: Arlan Schierbaum, que tocou no último álbum de Joe Bonamassa e também participou dos álbuns em parceria com Beth Hart. Ele foi uma espécie de curinga, tocando acordeão, glockenspiel (uma espécie de xilofone), piano, e outros; Gerry O'Connor, toca banjo irlandês e violino (Gerry é talvez o melhor músico de banjo da atualidade); Mats Wester, sueco, toca mandola (instrumento de cordas, parecido com bandolim) e nyckelharpa, um instrumento típico da Suécia; e Lenny Castro, na percussão (Lenny é um músico de estúdio muito conhecido no meio, já tendo gravado com Eric Clapton, Stevie Wonder e Tom Petty, dentre muitos outros). Propositadamente, não temos um músico tocando baixo; o produtor Kevin Shirley preferiu trabalhar os arranjos com os músicos e instrumentos citados. Outra opção do projeto foi captar o som dos instrumentos com microfones, sem passá-los por amplificadores. Bonamassa cita, nos extras do DVD, que eles fizeram essa escolha para manter a autenticidade e pureza do projeto acústico.

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A mini-turnê começou com uma apresentação no tradicional Festival de Montreux, e o falecido Claude Nobs até aparece nos extras do DVD. Mais duas apresentações na França e aí sim, o show principal, em Viena, onde a apresentação foi gravada. Os outros três shows serviram como uma espécie de preparação para a grande apresentação principal. O repertório escolhido consegue representar a extensa discografia de Bonamassa (dez álbuns de estúdio), incluindo canções de quase todos os discos de Joe. Algumas covers também foram incluídas, como "Jockey Full Of Bourbon", de Tom Waits, e "Seagull", do Bad Company - ambas, porém, já gravadas anteriormente em álbuns de Bonamassa. Óbvio, todas as canções já foram gravadas antes, nenhuma música inédita. A graça toda deste (e de quase todos) projeto acústico é ver como serão os arranjos e adaptações para o formato desplugado. E neste projeto, os arranjos trouxeram um frescor às canções, especialmente pelos músicos e instrumentos escolhidos: o banjo irlandês trouxe uma pitada country; o violino e a nyckelharpa agregaram um clima clássico, e o piano e o acordeão, em algumas canções, deixaram as músicas num clima de saloon do oeste americano. E tudo isso combinado teve um resultado excelente: você senta no seu sofá para assistir ao DVD e nem percebe, no fim, que se passaram duas horas de música de primeiríssima qualidade.

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O palco foi montado de maneira simples, destacando Joe, que fica rodeado de diversos violões dos mais diferentes modelos e timbres - ele troca em quase toda canção. Os demais músicos foram posicionados ao seu redor, como que indicando que complementam ricamente o som que Bonamassa tira de todos aqueles violões. Os meus maiores destaques ficam para "Dust Bowl", com arranjo que se beneficiou bastante dos instrumentos escolhidos; "Slow Train", que ganha um ar country combinado ao seu estilo blues; "Athens To Athens", que assume de vez a influência country; e "Jockey Full Of Bourbon", onde o piano de Arlan Schierbaum dá um toque western à canção. Entretanto, o melhor mesmo é curtir, do início ao fim, este excelente show de música da maior qualidade e se deliciar com a performance dos músicos.

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Como eu já falei, ao final do show você nem percebe que quase duas horas se passaram, e fica lamentando que o show tenha chegado ao fim. Um dos melhores acústicos que já assisti, se aproximando dos melhores trabalhos utilizando o formato, como o de Eric Clapton e o do R.E.M. Felizmente, Joe está excursionando e trará esta apresentação acústica ao Brasil! Shows marcados para agosto, em São Paulo (08/08) e no Rio de Janeiro (11/08). Te vejo lá no Vivo Rio!!

Relação das músicas:
Disco 1:
1 - "Arrival"
2 - "Palm Trees, Helicopters And Gasoline"
3 - "Jelly Roll"
4 - "Dust Bowl"
5 - "Around The Bend"
6 - "Slow Train"
7 - "Athens To Athens"
8 - "From The Valley"
9 - "The Ballad Of John Henry"
10 - "Dislocated Boy"
11 - "Driving Towards The Daylight"

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Disco 2:
1 - "High Water Everywhere"
2 - "Jockey Full Of Bourbon"
3 - "Richmond"
4 - "Stones In My Passway"
5 - "Ball Peen Hammer"
6 - "Black Lung Heartache"
7 - "Mountain Time"
8 - "Woke Up Dreaming"
9 - "Sloe Gin"
10 - "Seagull"

Alguns vídeos:

"Slow Train":

"Athens To Athens":

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"Jockey Full Of Bourbon":

Confira esta e outras resenhas no blog Ripando a História do Rock:
http://ripandohistoriarock.blogspot.com.br/

Grande abraço rock and roll para vocês!!

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Sobre João Paulo Linhares Gonçalves

Roqueiro convicto, de carteirinha, desde os treze anos de idade. Já tive diversas bandas preferidas: de Iron Maiden, Metallica e Black Sabbath a The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. O heavy metal sempre me atraiu muito, mas o rock praticado nos anos 60 e 70 é fascinante e estou sempre escutando. De vez em quando, dou chance ao punk, rock alternativo, blues, até ao jazz e MPB, pra variar.
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