RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Engenheiros do Hawaii - a curiosa virada de bateria de "Terra de Gigantes"

Quando Rick Rubin apontou o guitarrista que é o "Jimmy Page" dos dias de hoje

5 discos lançados em 1987 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida

O curioso teste "telefônico" que Joey Belladonna fez para entrar no Anthrax

A banda que resolveu simplificar as coisas e acabou criando um clássico do metal extremo

O show de rock no The Town que Regis Tadeu detonou

A pior coisa que já falaram sobre o Dream Theater, segundo James LaBrie

A picaretagem que Bon Jovi fez para diminuir rombo no cofre, segundo Regis Tadeu

A banda de rock nacional dos anos 1980 que queda do Muro de Berlim fez cantor decidir sair

Guitarrista do Savatage e ex-Megadeth foi sondado por Ozzy para substituir Jake E. Lee

A banda que foi pioneira no Brasil e conseguiu chocar até Frank Zappa

Líder do Cro-Mags cobra ajuda de Metallica, Pantera, Green Day e Avenged Sevenfold

Slash anuncia álbum e vídeo ao vivo "Live At The S.E.R.P.E.N.T. Festival"

O motivo de Robert Plant recusar reunião com Led Zeppelin, segundo Regis Tadeu

Veja trailer de "No Escape From Now", documentário sobre últimos anos de Ozzy Osbourne


70000TonsOfMetal

Strokes: do rock de garagem ao bom pop dos anos 80

Resenha - Comedown Machine - Strokes

Por
Postado em 01 de abril de 2013

O amigo Ricardo Seelig, também crítico de música, ficou surpreso com a reação exacerbada de alguns jornalistas especializados e mesmo dos fãs de rock alternativo ao novo disco dos Strokes, que atende pelo nome de "Comedown Machine". Segundo ele, os comentários beiram um comportamento xiita que, em outras ocasiões, seria atribuído apenas aos headbangers mais radicais em sua defesa ao heavy metal intocável e inabalável. Este que vos escreve, por outro lado, não se surpreendeu. Não foram raras as vezes em que vi indies e hipsters vociferando indignados contra esta ou aquela banda que resolveu experimentar e seguir um caminho sonoro diferente, por mais surreal que pareça. Entende-se, desta forma, a fúria tradicionalista contra "Comedown Machine": apesar de ter reconhecíveis algumas das marcas registradas dos nova-iorquinos, o disco está longe da sonoridade crua dos álbuns que, há alguns anos, os colocaram no topo do hype do rock vintage. Esta quinta bolacha de inéditas dialoga diretamente com o bom pop dos anos 80, de bandas como Human League e A-Ha, gerando uma coleção de hits gostosos, divertidos e iluminados. Se você pensou em "Phrazes For The Young", o disco solo do vocalista Julian Casablancas, talvez tenha acertado na mosca.

Strokes - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Já é público e notório que o processo de gravação do disco anterior, "Angles" (2011), foi bastante tenso, com Casablancas se colocando em uma espécie de exílio e gravando todas as suas partes separadamente do restante da banda. Aqui, a sensação que fica é que eles estão se divertindo horrores. "Comedown Machine" é um disco de rock, não dá para negar, mas bem menos cinzento, menos urbano, menos empoeirado, menos Nova York. É mais espacial, atmosférico. Que a guitarrinha distorcida que abre "Tap Out" não engane ninguém: logo ela dá lugar a uma batida de gostinho eletrônico, dançante, enquanto Casablancas exercita um par de falsetes para colocar os agudos lá em cima. Pura pista de dança. Aliás, é preciso dizer que a polêmica indie em torno de "Comedown Machine" começou muito antes, quando vazou "One Way Tigger", cujo tecladinho travestido de sintetizador tocando de fundo e as guitarras exageradas levaram a comparações imediatas com o tecnobrega paraense de nomes como Gaby Amarantos. Um tanto de exagero, já que o ouvinte mais atento vai perceber que o quinteto foi buscar inspiração, isso sim, na linguagem dos antigos videogames (Nintendo, oi?) e, especialmente, na sonoridade dos animes. Mas tanto faz: o que importa é que a canção é uma delícia. Tanto quanto, por exemplo, a soturna e atmosférica "Partners in Crime", que traz o cantor arriscando em sua melhor faceta Justin Hawkins, o frontman do The Darkness.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sejamos sinceros: se você estava em busca da guitarra ríspida, suja e acelerada do rock de garagem, aquela mesma que ouviu em "Is This It" anos atrás, canções como "All The Time", "80s Comedown Machine" e "Chances" têm a dose certa para tentar te satisfazer, pisando em território mais conhecido. Mas servindo acertadamente a este novo conceito de banda com o qual os Strokes resolveram flertar, é preciso avisar. Na maior parte do tempo, "Comedown Machine" soa mesmo é como "Happy Ending", outro ótimo momento oitentista que parece beber na fonte de nomes como aquele mesmo David Bowie que, este ano, resolveu sair da toca.

"Comedown Machine" é colorido e divertido, tanto para os ouvintes quanto para a banda – e é uma delícia quando isso fica assim tão claro, tão nítido, tão evidente no trabalho de um grupo. Talvez estejamos falando do disco dos Strokes que menos soa, digamos, Strokes até hoje (pelo menos se formos considerar os Strokes apenas como aquela banda dos primeiros álbuns). Pode se tratar de um susto para quem queria um novo "Is This It". Mas é, de fato, uma grata surpresa para quem buscava boa música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Line-up:
Julian Casablancas – Vocais
Albert Hammond Jr – Guitarra
Nick Valensi – Guitarra
Nickel Eye – Baixo
Fabrizio Moretti – Bateria

Tracklist:
Tap Out
All the Time
One Way Trigger
Welcome to Japan
80s Comedown Machine
50/50
Slow Animals
Partners in Crime
Chances
Happy Ending
Call It Fate, Call It Karma


Outras resenhas de Comedown Machine - Strokes

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
Mais matérias de Thiago El Cid Cardim.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS