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Unleashed: Death Metal consistente com uma pegada "voraz"

Resenha - Odalheim - Unleashed

Por Leonardo M. Brauna
Postado em 19 de novembro de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Desde o surgimento do UNLEASHED com suas DT's e o primeiro álbum "Where no Life Drells" em 1991 os suecos vêm executando o seu "Death Metal" de maneira "devastadora" aos quatro cantos do mundo, mas muita coisa também mudou entre contratos e a chegada do guitarrista FREDRIK FOLKARE que desde "Hammer Battalion" (2008) vem assumindo a produção dos álbuns. "Odalheim" lançado em abril desse ano pela "Nuclear Blast" é o mais novo petardo dessa banda que ainda continua com os veteranos: JOHNNY HEDLUND (vocal, baixo), TOMAS MASGARD (guitarra base) e ANDERS SCHULTZ (bateria) além do produtor que também comanda os solos de guitarra.

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Num contexto geral a banda se revela bem amadurecida, e em todas as onze faixas o que ouvimos é um "Death Metal" consistente com uma pegada "voraz" e muita criatividade nos solos. O Tema é o mesmo utilizado em seus anteriores. Cultura nórdica que aborda as batalhas de um povo vivido na era pré – cristã.

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Na primeira faixa, "Fimbulwinter" o que mais chama atenção é a desenvoltura do baterista SCHULTZ em administrar com perfeição as partes cadenciadas com os Blast beats exigidos em alguns momentos. FOLKARE também mostra uma bela execução no solo que serve como "mediador" da violência musical;

A faixa título vem em seguida mostrando o potencial vocal de HEDLUND que oscila em notas menos graves e outras extremamente guturais acompanhadas de grande peso nas bases;

"White Christ" é outra faixa em que o solo surpreende, e sua pegada é algo que chama o ouvinte a bater cabeça até o final. "Matadora!";

A quarta faixa abre com uma áurea tranquila que antecede o momento da "pancada". "The Hour of Defeat" mostra a qualidade e o perfeito entrosamento dos músicos na execução que segura o seu ritmo até o término da "canção";

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"Gathering the Battalions" nos leva em uma ponte que transporta as partes mais velozes às mais cadenciadas sem prejudicar a sonoridade;

Na faixa seis, "Vinland" outro destaque para a bateria com seu incessante trabalho de bumbos. Outro fator notável é que essa destruição toda fica entre partes de violão daquelas que se ouvem os dedos arrastando nas cordas. Belo contraste;

"Rise of the Maya Warriors" tem uma súbita entrada com uma apresentação de peso e riffs que já são marcas registradas da banda. O final também termina subitamente deixando-nos aquela vontade de voltar à faixa;

Seguindo o tema de "By Celtic and British Shores" a sua breve introdução com cordas reflete à cultura daquele povo, no entanto a "explosão musical" explora todos os sentidos da extremidade;

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A nona "The Soil of Our Fathers" nos remete aos tempos de "Shadows in the Deep" com bases sólidas e imponentes. A execução do solo é "precisa" e o vocal dá continuidade as suas qualidades;

A entrada triunfal do vocal depois de uma singela introdução mais uma vez com dedilhados, pode até causar susto aos ouvidos mais sensíveis, pois "Germania" serve de referência para este álbum sendo a faixa mais veloz e pesada;

Em fim, o álbum chega ao final e traz a "mediana" "The Great Battle of Odalheim". É uma perfeita trilha para o "Death Metal", mas que não traz nenhuma surpresa, porém foi uma bela escolha para finalizar o trabalho.

Sem decepcionar os fãs o UNLEASHED consegue com este disco manter-se firme na cena. "Odalheim" é um ótimo trabalho, e firma mais uma vez a qualidade de FREDRIK FOLKARE como produtor, que não deixa de ser competente em seus solos longos e magistrais. Quanto a nós resta agradecer toda a dedicação desses suecos em respeitar o seu público.

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Track List:

01 "Fimbulwinter" 4:11
20."Odalheim" 4:29
03."White Christ" 3:12
04."The Hour of Defeat" 3:10
05."Gathering the Battalions" 3:06
06."Vinland" 3:58
07."Rise of the Maya Warriors" 2:40
08."By Celtic and British Shores" 3:49
09."The Soil of Our Fathers" 4:55
10."Germania" 3:33
11."The Great Battle of Odalheim" 5:51

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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