Dublin Death Patrol: após cinco anos de espera, a volta
Resenha - Death Sentence - Dublin Death Patrol
Por Junior Frascá
Postado em 20 de setembro de 2012
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Exatos cinco anos! Esse foi o tempo que os fãs de thrash metal tiveram que esperar por mais um novo disco do projeto DUBLIN DEATH PATROL, que une os lendários vocalistas Chuck Billy (TESTAMENT) e Steve Zetro Souza (HATRIOT, ex-EXODUS, TENET), e mais nove outros membros, de não menos importância (incluindo ai dois irmãos de Mr. Billy, além de representantes de outras bandas importantes, como VIO-LENCE, LAAZ ROCKIT, TESLA, HEIST, todos de Dublin, na Califórnia). E a espera valeu a pena, pois os caras conseguiram lançar outro discaço, que com certeza é um dos grandes discos do estilo em 2012.
Se no primeiro disco, "DDP 4 Life", tudo soa mais espontâneo e veloz, mostrando amigos que se juntaram para tocar e se divertir, em "Death Sentence" a coisa ficou "mais séria", como se percebe logo de cara, uma vez que o disco consegue ser ainda mais brutal e agressivo que o anterior, embora sua assimilação seja um pouco mais difícil, devido ao fato de as músicas estarem mais trabalhadas, e com arranjos mais elaborados, e menos velozes. Mas não se desespere: as características old school e "oitentistas" estão aqui presentes aos montes, mas apenas incluídas de uma forma mais elaborada, mas não menos direta.
Os riffs continuam o carro chefe do som da banda, e mantém a pegada do material, assim como o contraste entre as vozes de Chuck e Zetro. O primeiro, consegue variar de forma incrível o agressivo e o normal com muita naturalidade, enquanto o segundo tem uma das vozes mais características e marcantes do thrash. E, juntos, os caras conseguem dar um toque todo especial ao DDP.
"Mind Sewn Shut", que abre o trabalho, já mostra todas as qualidades do disco, com uma fúria avassaladora, e com os vocalistas mostrando que, mesmo com já certa idade, ainda estão em plena forma. Uma grande faixa de abertura, que já pode ser considerada um clássico dos caras.
E o disco segue essa linha brutal até o final, e mostra até uma certa dose de modernidade em algumas faixas, como em "Dehumanize" e "Death Tool Rising", que possuem afinação baixa, e muito groove; enquanto outras mantém a sonoridade mais tradicional do thrash, lembrando, obviamente, TESTAMENT e EXODUS antigos, como "Blood Sirens" (que conta com uma rifferama de cair o queixo) e a cadenciada "Macabre Condor". Destaque também para "Welcome to Hell", com riffs cavalgados, e trazendo algumas nuances de power metal bem interessantes.
Difícil dizer se "Death Sentence" supera o debut do DDP, mas sem dúvida o disco é mais um petardo, daqueles que teimam em não sair do player por um bom tempo. E o melhor ainda, assim como "DDP 4 Life", o disco acaba de ser lançado no mercado nacional, pela Hellion Records. Imperdível!
Death Sentence - Dublin Death Patrol
(2012 – Hellion Records - Nacional)
Integrantes do projeto:
Chuck Billy - Lead Vocals
Steve Souza - Lead Vocals
Willy Lange - Bass
Andy Billy - Rhythm/lead guitar
Steve Robello - Lead/ Rhythm Guitar
Greg Bustamante - Rhythm Guitar
Danny Cunningham -Drums
Troy Luccketta - Drums
John Hartsinck - Lead Guitar
John Souza - Bass
Eddie Billy – Bass
Track List:
1. Mind Sewn Shut
2. Dehumanize
3. Blood Sirens
4. Broken
5. Welcome To Hell
6. Conquer And Divide
7. Death Toll Rising
8. My Riot
9. Macabre Candor
10. Butcher Baby
Outras resenhas de Death Sentence - Dublin Death Patrol
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



10 bandas que encerraram suas atividades em 2025
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
5 rockstars dos anos 70 que nunca beberam nem usaram drogas, segundo a Loudwire
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
O guitarrista desconhecido idolatrado por Frank Zappa e John Frusciante
Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
James LoMenzo, baixista do Megadeth, fala sobre a saída de Kiko Loureiro
Lista: 10 bandas que acabaram e nunca mais retomarão as atividades
O hábito do vocalista do Greta Van Fleet que incomoda seus colegas nas turnês

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



