Soilwork: É bom voltar no tempo e ouvir pérolas relançadas
Resenha - Chainheart Machine - Soilwork
Por Christiano K.O.D.A.
Postado em 13 de junho de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Como é bom voltar no tempo e ouvir pérolas relançadas, como é o caso aqui. Graças à Shinigami Records, o headbanger tem nova chance de adquirir um grande disco de Death Metal com doses de melodia. Aliás, este talvez seja um dos precursores do que se tornou o estilo naquele país, bastante característico. De quebra, duas faixas bônus acompanham o material.
"The Chainheart Machine" traz velocidade e fúria, marcadas por riffs numerosos e solos bonitinhos - Peter Wichers e Ola Frenning formam uma grande dupla de guitarristas. E a beleza já é aberta pela feroz faixa-título, muito afiada e com o poder de levar fãs de boa música ao delírio.
No mesmo clima, "Bulletbeast" se mostra bem agressiva e rápida, mesmo que um trecho da canção, lá pela metade, caia para algo mais cadenciado. Aliás, isso ficou lindo!
De maneira mais comportada, "Millionflame" chega para mostrar que melodia, quando bem usada no Metal extremo, resulta em uma grande composição (ouvi alguém dizer Carcass, da época do "Heartwork"?).
Numa pegada mais versátil, "Generation Speedkill (Nice Day for a Public Suicide)" traz praticamente todas as características da banda.
Já "Neon Rebels" é marcada pelos bumbos duplos alucinantes de Henry Ranta, juntamente com arranjos mais trabalhados, que desnorteiam o ouvinte. Um capricho!
O lado mais violento da Soilwork retorna com "Possessing the Angels", num show de riffs e porrada para todos os cantos. Uma das melhores do play, com certeza!
Para recuperar o fôlego (ou seria a vida?), a bela e longa (seis minutos cravados!) "Spirits of the Future Sun" surge e garante a continuidade do bom nível do álbum. Ora melancólica, ora irada, consegue agradar todos os fãs de música pesada. E mais uma vez os solos roubam a cena.
A oitava é a explosiva "Machinegun Majesty", bruta e muito pesada. A variação de ritmos, especialmente da metade para frente, chama a atenção e novamente evidencia a técnica dos músicos. Música fabulosa!
Por fim, a última (sem contar as bônus, que são versões ao vivo de "Machinegun Majesty" e "Neon Rebels") é "Room No 99", fria e muito bem executada. Simplesmente hipnótica e perfeita para finalizar o disco, com um "vácuo" musical lá no final e um rápido retorno "industrial". Quem escutar vai entender.
Para não passar batido, as duas músicas ao vivo estão bem gravadas e poderosas!
Um destaque fica por conta do poderio vocal de Björn "Speed" Strid, que cai para um timbre Black Metal, mas combina muito bem com a sonoridade da Soilwork. Outro ponto positivo é o uso comportado do teclado, que não interfere nas músicas, de modo que elas nunca perdem o pique – ah, se todas as bandas que contam com o instrumento soubessem usá-lo assim... – obra de Carlos Del Olmo Holmberg.
Curto e grosso: corra muito atrás, sem receio algum!!!
Soilwork - The Chainheart Machine
Listenable Records/Shinigami Records (relançamento 2012) – 2000 - Suécia
http://www.myspace.com/soilwork
http://www.soilwork.com
Tracklist
1. The Chainheart Machine 04:02
2. Bulletbeast 04:38
3. Millionflame 04:20
4. Generation Speedkill (Nice Day for a Public Suicide) 04:28
5. Neon Rebels 03:24
6. Possessing the Angels 03:56
7. Spirits of the Future Sun 06:00
8. Machinegun Majesty 05:06
9. Room No. 99 05:00
10. Machinegun Majesty (bonus)
11. Neon Rebels (bonus)
Fonte: Som Extremo
http://somextremo.blogspot.com
@som_extremo
Outras resenhas de Chainheart Machine - Soilwork
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Andreas Kisser revela como Eloy Casagrande comunicou sua ida para o Slipknot
Guitarrista do Rush revela qual é a única banda atual que ele curte e admira
O encarte de disco que foi fundamental para a criação de um dos maiores hits do Rock brasileiro

Do Metallica ao Angra - passando por outras bandas -, um breve resumo do "Megadethverso"
Amon Amarth anuncia turnê europeia com Soilwork e Orbit Culture para 2026
5 discos lançados em 2005 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
5 discos dos anos 2010 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



