Vanden Plas: Sensação de grandiosidade impera no álbum
Resenha - Seraphic Clockwork - Vanden Plas
Por Weliton Melo
Postado em 23 de maio de 2012
Nota: 9 ![]()
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Após o excelente álbum "Christ 0", lançado em 2006, os alemães do Vanden Plas lançaram em 2010 o petardo conceitual "The Seraphic Clockwork". Tal conceito, basicamente, gira em torno de um homem que viaja no tempo em épocas distintas, cumprindo seu destino designado por Deus. O álbum é composto por 9 faixas, todas muito bem produzidas e executadas. Como característica da banda, a musicalidade é soberba, incluindo a maestria com que aplicam o peso e técnica do progressivo em meio a arranjos acústicos e orquestrados.
A guitarra de Stephan Lill transita com facilidade entre riffs fortes e passagens suaves, muito agradável de se ouvir. A cozinha não deixa a desejar com o baixo pulsante de Torsten Reichert e a bateria precisa de Andreas Lill (irmão de Stephan). Já Günter Werno é a espinha dorsal da banda, toda a estrutura melódica das músicas tem sua forte presença, enquanto cabe a Andy Kuntz encarregar-se da maior parte das letras da banda, bem como interpretá-las com tamanho sentimento e precisão. A junção dessas feras tornou "The Seraphic Clockwork" um trabalho digno de nota.
A sensação de grandiosidade impera no álbum todo, resultado das orquestrações muito bem aproveitadas. Em faixas como "Frequency" e "Holes in the Sky", a banda apresenta um prog metal pesado e virtuoso, típicos do estilo. As freqüentes variações de tempo, comuns também no estilo dão as caras em "Sound of Blood" e "The Final Murder", excelentes músicas. É interessante notar a suavidade com que tais mudanças são feitas, nada abruptas, tudo de maneira muito natural e coesa, resultado de uma banda com sólida formação e de entrosamento ímpar.
Outros momentos excelentes ficam por conta de "Scar of na Angel", com um instrumental impecável e rica melodia, e da linda "Quicksilver", balada monumental acompanhada por um violino em toda sua execução. A música de maior destaque provável no álbum é a épica "On My Way to Jerusalem", com variações de tempo alucinantes e performances de cair o queixo.
O disco ainda conta com "Rush of Silence", canção que precede "On My Way to Jerusalem" e com a faixa bônus "Eleyson", cantada em francês e gravada ao vivo, muito bem escolhida para o fechamento do álbum. O fator "previsibilidade" talvez seja apontado por alguns ouvintes, mas certamente não chega ao ponto de ofuscar o trabalho.
"The Seraphic Clockwork" traz a banda fazendo o que faz de melhor: prog metal virtuoso rico em melodia e interpretações. Curta sem arrependimentos!
"The Seraphic Clockwork" – Vanden Plas (Frontiers Records)
1.Frequency
2.Holes in The Sky
3.Scar of an Angel
4.Sound of Blood
5.The Final Murder
6.Quicksilver
7.Rush of Silence
8.On My Way to Jerusalem
9.Eleyson (bonus track)
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