Sepultura: A criação do monstro em Beneath The Remains
Resenha - Beneath The Remains - Sepultura
Por Diego R. Oliveira da Silva
Fonte: Rock Brazuca
Postado em 07 de maio de 2012
Depois da entrada de Andreas Kisser no disco Schizophrenia, era notória a evolução técnica do SEPULTURA. Se em Schizoprhenia isso era percebido, em Beneath the Remains, segundo disco com o guitarrista, essa mudança era latente.
O disco mostrava o grupo totalmente influenciado pelo Thrash que dominava o cenário da época, fugindo do Death/Black Metal tosco que caracterizava o grupo em seus primeiros registros. O produtor Scott Burns, que à época começava sua trajetória de clássicos dentro do metal extremo, soube explorar toda a fúria do quarteto, ao mesmo tempo que deixou tudo audível, tornando o disco totalmente apropriado para a crescente cena do Thrash da época, em especial a Norte Americana.
A gravadora Roadrunner fez uma grande divulgação do disco, levando o grupo a excursionar pela primeira vez pelos Estados Unidos e Europa.
Começava ali a saga daquela que se tornaria - muito pela ótima aceitação, tanto de público, como de crítica para Beneath the Remains - a maior banda brasileira de Metal em todos os tempos.
Os grandes destaques do disco são a faixa título, Mass Hypnosis e Slaves of Pain, além do clássico absoluto Inner Self, onde o grupo mostra, em meio à pancadaria tipicamente Trhash, toda a sua influência de Punk Rock, criando uma das mais famosas músicas da história do nosso Metal, presente no set list do grupo desde sua criação, sendo uma das mais festejadas nas apresentações da banda.
Pouco depois o grupo repetiria a parceria com Scott Burns no seu maior clássico, Arise, que catapultou de vez a banda à Estratosfera.
O monstro estava criado, levando o nome do Metal brasileiro a todos os lugares possíveis. Mas isto é papo para outro dia...
Outras resenhas de Beneath The Remains - Sepultura
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps