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Unearthly: Criativo, maléfico, pesado e afiadíssimo

Resenha - Flagellum Dei - Unearthly

Por Ricardo Seelig
Postado em 18 de dezembro de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Por mais que se tente não cair em elogios exagerados, alguns discos têm um impacto tão grande sobre o ouvinte que é impossível evitar tal artifício. "Flagellum Dei", novo álbum da banda carioca Unearthly, é um destes casos. Intenso, pesado, com um nível elevadíssimo de qualidade e profissionalismo, coloca o quarteto como, se não o principal, um dos mais interessantes nomes do atual black metal brasileiro.

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Gravado na Polônia, no Hertz Studios, mesmo local que viu nascer clássicos de bandas como Vader e Behemoth, "Flagellum Dei" traz o grupo formado por Felipe Eregion (vocal e guitarra), Vinnie Tyr (guitarra), M. Mictian (baixo) e Rafael Lobato (bateria) faminto para não apenas consolidar o seu lugar na cena extrema nacional, mas também preparado para alçar vôos ambiciosos pelo underground mundial.

Quarto álbum de inéditas do grupo, "Flagellum Dei" chama a atenção, de cara, pela produção primorosa. Os irmãos Wojtek e Slawek Wieslawscy fizeram um trabalho excelente, dando ao disco uma sonoridade com padrão internacional. Para efeito de comparação, e apenas isso, o timbre dos instrumentos lembra bastante o que o Behemoth fez em "Evangelion" (2009), não por acaso também produzido pelos irmãos Wieslawscy. Mas as semelhanças param por aí. Enquanto o som do Behemoth é temperado com elementos egípcios, o Unearthly soa mais tradicional, mas não menos potente. Há em "Flagellum Dei" uma interessante alquimia entre o black e o death metal, resultando em uma música sombria e animalesca. A produção cristalina apenas realça esse clima, tornando o som do quarteto ainda mais potente.

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"7.62" inicia os trabalhos com um lindo dedilhado acústico que evolui para uma primorosa composição. "Osmotic Haeresis", com o ex-Morbid Angel Steven Tucker nos vocais, é outro destaque em um setlist nivelado por cima. Merece menção também a bela embalagem digipak, produzida com papel de alta qualidade, e o encarte com as letras e explicações sobre cada uma delas, tudo em um trabalho de primeira linha da Shinigami Records.

Concluindo, "Flagellum Dei" é um discaço, um dos melhores álbuns de metal extremo já produzidos aqui no Brasil. Criativo, maléfico, pesado e afiadíssimo, é uma prova inconteste de que existem grupos em nosso país que não devem nada - nada mesmo - à bandas internacionais similares, ao contrário do que pensam certos vocalistas chiliquentos do estagnado power metal.

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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