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Unearthly: "ouçam com calma, e entenderão o que digo..."

Resenha - Flagellum Dei - Unearthly

Por Marcos Garcia
Postado em 20 de novembro de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O underground do Brasil está dividido em dois tipos de bandas, sejam lá de qual subdivisão que as bandas adotem para si: aquelas que optam por ficar relegadas ao status de bandas cult ou sem expressão, uma vez que as lutas cotidianas são, na maioria das vezes, ingratas, já que manter uma banda na estrada requer, além de força de vontade, esforços produtivos e, obviamente, dedicação, o que a nossa atual realidade social no país não permite; e no segundo grupo, estão os corajosos que investem em si, sem medo da aleatoriedade da sorte, fazendo o seu próprio caminho, e investindo pesado, contra toda esperança ou mesmo a ausência desta.

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O UNEARTHLY, banda carioca de Death/Black Metal, se propôs a estar no segundo grupo desde o início, e dando um salto definitivo de confiança no próprio trabalho, acaba de lançar seu novo trabalho, o CD ‘Flagellum Dei’, via Shinigami Records.

Todo gravado, mixado e masterizado nos Hertz Studios, na Polônia, sob a tutela dos irmãos Wojtek e Slawek Wieslawscy (que já produziram bandas do quilate do VADER, BEHEMOTH, HATE, entre outros), o grupo conseguiu atingir um nível em sua música raramente visto no Brasil, e transforma este CD em um dos grandes discos do ano, pois todos os aspectos no tocante ao que é estúdio citados a priori estão em um nível elevadíssimo, bem como a parte gráfica, muito bem feita e bem cuidada, que é ressaltada pelo formato Digipack, e vemos juntamente com as letras, as explicações sobre os conceitos nelas abordados, evitando as famosas consultas a verbetes em enciclopédias virtuais e impressas, e mesmo alguns comentários néscios que acabam gerando polêmicas desnecessárias envolvendo nomes de bandas.

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Outro aspecto que salta os olhos são algumas contribuições no CD, como a participação de Steven Tucker (ex-MORBID ANGEL) nos vocais em ‘Osmotic Haeresis’, bem como de Nihil (vocalista da banda ENTERRO) no conceito de ‘Seven Six Two’, e do conhecido tatuador carioca Edu Nascimento na composição ‘Limbus’ (cujos créditos são divididos com o baterista Rafael Lobato).

Musicalmente, a banda deu um salto de qualidade enorme em relação ao CD anterior, ‘Age of Chaos’, pois a alquimia sonora da banda está mais equilibrada, bem como os arranjos estão dando um acabamento melhor às canções, e suas estruturas melódicas estão mais complexas e com alguns elementos de músicas regionais do Brasil aqui e ali sob a massa sonora, mostrando que o nível dos músicos que estão na banda também cresceu e amadureceu (possivelmente, uma conseqüência da estabilidade da formação atual e do background musical de Vinnie Tyr e R. Lobato, que retornaram ao quarteto).

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Mas não se pode esquecer de ressaltar que a alternância de andamentos está bem mais evidente que antes, sem cair nos clichês do estilo, em moldes pré-estabelecidos ou ser clone de alguém. Simplificando: vocais agressivos e variados, riffs de guitarra bem estruturados, solos ríspidos (mas sem perder a melodia), cozinha rítmica pesada e muito bem trabalhada. Destaques para ‘Seven Six Two’, que inicia o disco com um belo dedilhado de guitarra, para depois virar uma faixa veloz e agressiva, mas intensa e com vocais totalmente insanos; ‘Baptized in Blood’, que alterna os andamentos de forma bem harmoniosa; as intensas e pesadas ‘Flagellum’ e ‘Black Sun’; ‘Osmotic Haeresis’, onde os andamentos da música variam bastante; ‘My Fault’, uma música mais cadenciada, hipnótica, com excelentes guitarras, e nela fica perceptível ótimo trabalho baixo/bateria da banda; a peso-pesado ‘Eye for an Eye’; ‘Lord of all Battles’, em que a cozinha mostra estar muito afiada, pois se destaca bastante, assim como o faz em ‘Insurgency’, sendo que esta também possui um solo de guitarra muito bom; e ‘Extreminata’, uma instrumental bem feita e com belos violões, em que pese que parte do dedilhado é o mesmo que inicia o CD.

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Um disco, antes de tudo, honesto e feito com vontade de ferro, e que é indicado não só aos fãs da banda ou de Death/Black Metal, mas aos fãs de Metal Extremo em geral, pois é um dos melhores plays do ano, sem sombra de dúvidas.
Se alguém questionar as palavras deste que vos escreve, apenas lhes digo: ouçam com calma, e entenderão o que digo...

Tracklist:
01. Seven Six Two
02. Baptized in Blood
03. Flagellum
04. Black Sun (Part I)
05. Osmotic Haeresis (Part II)
06. My Fault
07. Eye for an Eye
08. Lord of All Battles
09. Limbus
10. Insurgency
11. Exterminata

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Formação:
Eregion – Vocais e guitarra base
Vinnie Tyr – Guitarra solo
M. Mictian – Baixo
R. Lobato – Bateria

Contatos:
http://www.theunearthly.com
http://www.facebook.com/unearthly.official
http://www.reverbnation.com/unearthly666
[email protected]

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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