RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem


Stamp
Bangers Open Air

Opeth: Assumindo de vez as influências progressivas

Resenha - Heritage - Opeth

Por Thiago Pimentel
Fonte: Hangover Music
Postado em 02 de outubro de 2011

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

A discografia dos suecos do "Opeth" é marcada pela ousadia e rompimento de barreiras dentro do, muitas vezes preconceituoso, nicho musical a qual pertencem: o heavy metal. Na obra do grupo, passagens acústicas, nuances psicodélicas e demais elementos, característicos da música progressiva, harmonizam-se, normalmente em uma mesma composição, com passagens de gêneros mais extremos da música pesada - como o death, black e doom metal.

Opeth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Tal mistura sempre atraiu admiradores, como também afastou ouvintes - que não simpatizavam com alguns elementos presentes do grupo. Todavia, em meio a essa "salada de influencias musicais", algo sobressai-se na música do Opeth: a imprevisibilidade. Esse atributo costuma marcar desde a estrutura das canções, até as letras e a capa de um disco da banda.

"Heritage" fora anunciado como um álbum a parte, provocando um certo furor na mídia especializada. Uma das declarações, feitas por Mikael Akerfeldt (líder do grupo), era de que, tal como "Damnation" (2003), o vocal gutural - um dos principais elementos da música do Opeth - não estaria presente em nenhuma das faixas desse disco. Contudo, diferentemente de "Damnation", o foco desse trabalho voltaria-se, principalmente, a música progressiva como era produzida nos anos 70 (ano que marca o ápice criativo do estilo).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Um fato que marcou - e preocupou os fãs - foi a saída do tecladista Per Wiberg logo após a gravação do álbum. O motivado da saída, alegado pelo músico, foi de que ele gostaria de tocar sua própria música. A faixa-título, que abre o disco, curiosamente foi a única faixa em que Per não contribuiu no trabalho. Cortesia de seu substituto (Joakim Svalberg) a bela peça, baseada no piano, introduz ao primeiro single do disco: "The Devil's Orchard".

Já conhecida de alguns, antes do lançamento do disco, "The Devil's Orchard" é uma das faixas mais "tradicionais" desse trabalho, possui ótimas variações e um riff principal que é tão original como, na mesma proporção, grudento. Influências de bandas como "Camel", "King Crimson", "Jethro Tull" e até "Yes" seguirão até o fim do disco... e essa é a faixa mais próxima do "Opeth" tradicional - se é que é possível traçar um limite de "tradicionalidade" para a música do grupo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A próxima canção ("I Feel the Dark") é uma das melhores. Sabe aquele tipo de música que melhora a cada audição? Essa é uma delas. A passagem mais pesada pode ser curta, mas é a 'cereja no topo do bolo' aqui. Já a quarta faixa ("Slither") é uma das músicas mais diferentes do disco e da carreira do "Opeth". Trata-se de uma homenagem ao falecido vocalista Ronnie James Dio (ex-Black Sabbath, Rainbow) e mescla elementos de grupos de rock setentistas, como o próprio "Rainbow". Infelizmente, a composição destoa demais das outra canções, soa fora do contexto, como um 'b-side' perdido dentro do álbum. Nem o clássico, e belo, final dedilhado aproxima ela do contexto do disco.

"Nephenthe", "Haxprocess" e "Famine" seguem com o clima progressivo do ínicio do álbum, porém aliando elementos jazzísticos e psicodélicos em suas fórmulas. A última citada é uma das umas das músicas mais ousadas já produzidas pela banda, contando, inclusive, com a presença de flautas. Porém, nesse ponto a audição do álbum, perigosamente, pode tornar-se cansativa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"The Lines in My Hands" destaca-se pelas excelente linhas de bateria e imprisivilidade em si, excelentes solos de violão a enriquecem bastante essa música que é uma das mais curtas do disco e da carreira da banda, famosa por faixas enormes. A próxima música ("Folklore") possui uma forte veia jazzística e experimental no geral - até mais que no resto do álbum - e soa agradavelmente psicodélica. Um dos destaques, com certeza.

Tal como foi introduzido, o álbum encerra-se, também, com uma faixa instrumental. "Marrow of the Earth" é uma das melhores, mais bonita e melancólica canção instrumental já composta pelo "Opeth". A riqueza de influências aqui é enorme. Não há o que comentar, apenas ouça!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sim, Mikael Åkerfeldt não mentiu em nenhuma de suas declarações: "Heritage" é um álbum a parte, mas não apenas na discografia da banda, e sim na música contemporânea no geral. Explico: não se trata de um disco composto para ser apreciado, por exemplo, enquanto o ouvinte realiza diversas outras tarefas, ou escuta em algum fone pela rua - ao menos não recomendo nas primeiras audições. No geral, é um álbum complexo, com pouquissímos elementos de heavy metal - o que vai desagradar fãs puristas - e com canções difíceis de serem absorvidas de primeira.

Enfim, "Heritage" vai contra a maré de toda a música descartável tão perpetuada na atualidade. Confesso que demorei para compreendê-lo e foi dificil resenhá-lo, pois precisei de algumas e, introspectivas, audições para entender a obra em sua totalidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Claro que este disco trará novos apreciadores ao grupo, mas a chance de provocar uma resposta negativa, infelizmente, é ainda maior. "Heritage" é complexo desde sua capa - existe muito simbolismo por trás das imagens, vale a pena "estudá-la" -, até a última nota de "Marrow of The Earth". Mas a melancolia, a introspecção e o experimentalismo - mais do que nunca - tão característico da música do "Opeth" estão presentes. Todavia, quem esperar um "Still Life" (1999) - épico, agressivo e metal - ou até mesmo um "Damnation" - acessível, melodioso e depressivo - quebrará a cara.

Apesar de ter gostado desse experimento, secretamente - agora, não mais - aguardarei o regresso das guitarras incrivelmente distorcidas e dos guturais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Músicas-chave:
"Folklore" ; "I Feel the Dark" ; "Marrow of The Earth"

Formação:

Mikael Åkerfeldt - vocais e guitarra

Fredrik Åkesson - guitarra
Martín Méndez - baixo
Martin Axenrot - bateria
Joakim Svalberg - teclado

Tracklist:

1. Heritage 02:05
2. The Devil's Orchard 06:40
3. I Feel the Dark 06:40
4. Slither 04:03
5. Nepenthe 05:40
6. Häxprocess 06:57
7. Famine 08:32
8. The Lines in My Hand 03:49
9. Folklore 08:19
10. Marrow of the Earth 04:19

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago Pimentel

Tenta, desde meados de 2010, escrever textos que abordem as vertentes da mais peculiar - em seu ponto de vista - manifestação artística do ser humano, a música. Para tal, criou o blog Hangover-Music e contribui no Whiplash.Net. Além disso, é estudante de jornalismo, guitarrista e acredita que se algum dia o Deus metal existira, ele morreu em 13/12/2001.
Mais matérias de Thiago Pimentel.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS