Rise Against: Mistura de punk, hardcore e pop que deu certo
Resenha - Endgame - Rise Against
Por Alexandre Fernandes
Postado em 30 de maio de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O hardcore melódico é um gênero musical que já sofreu muito de preconceito – e ainda sofre. Associado ao emocore, vertente não muito respeitada nos dias de hoje pela grande massa, acabou deixando na escuridão grandes bandas, que praticavam um som muito honesto. Uma dessas bandas, ao meu ver, é o Rise Against.

É claro que este quarteto norte-americano já não é mais uma banda totalmente desconhecida, mas chegando agora ao seu 6º full length, depois de 12 anos desde sua criação, não tem o reconhecimento que merecem. Depois de trabalhos muito bons como "The Witness & The Suffering" e "Appeal To Reason", onde mesclavam a velocidade do punk, com a pegada agressiva do hardcore, à melodias muito bonitas, sempre com o auxílio de refrões muito pegajosos – talvez o grande trunfo destes caras. Nunca fizeram nada de muito inovador, é verdade, e não foi neste "Endgame", lançado em abril, que a coisa mudou. Mas foi fazer bem feito o mesmo de sempre que tornou este aqui mais um bom CD na sua discografia.
O disco abre com a rápida "Architects", que dá uma desacelerada no refrão. Em seguida vem o primeiro single do álbum, que inclusive tem um vídeo-clipe bem interessante, ambos tratando do furacão Katrina, quem em 2008 fez muitos estragos nos EUA.
"Make It Stop (September’s Children)", mais uma música boa, traz uma das melhores letras de todo o CD. Aí, vem aquela que é o grande destaque deste Endgame: "Satelitte" tem muita cara de single, porque é uma música que sintetiza muito bem o som do Rise Against – um riff simples e interessante, uma pegada rápida na bateria, uma linha de baixo caracterítica do punk rock, e um trabalho vocal muito bom do vocalista Tim McIlrath. Vocais que, inclusive, são um dos destaques por aqui.
Daqui pra frente o CD segue bem linear: temos as mais rápidas, como as boas "Disparity by Design" e "A Gentleman’s Coup", algumas mais cadenciadas como "Midnigh Hands" (que tem o refrão mais pesado de todo o disco) e "Survivor Guilt" (que tem uma linha de baixo bem legal), Broken Mirros (com um riff que remete à música country), além da mais emocional "Wait For Me".
É um dos grandes lançamentos do ano no gênero. Aqui, essa mistura de punk, hardcore e pop deu certo, e vale a pena ser conferida. Mais bandas assim é que deveriam compor o mainstream internacional do rock.
Rise Against – Endgame
Tracklisting:
01 - Architects
02 - Help Is On The Way
03 - Make It Stop (September’s Children)
04 - Disparity By Design
05 - Satelitte
06 - Midnight Hands
07 - Survivor Guilt
08 - Broken Mirrors
09 - Wait For Me
10 - A Gentleman’s Coup
11 - This Is Letting Go
12 - Endgame
Line-Up Rise Against:
Vocalista, guitarra – Tim McIlrath
Guitarra, backing vocals – Zach Blair
Baixo, backing vocals – Joe Principe
Bateria – Brandon Barnes
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
We Are One Tour 2026 anuncia data extra para São Paulo
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
A banda que fez George Martin desistir do heavy metal; "um choque de culturas"
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
Os 11 melhores álbuns de metal progressivo de 2025, segundo a Loudwire
Para criticar Ace Frehley, Gene Simmons mente que ninguém morre devido a quedas
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O álbum que é uma obra-prima tanto para Jimi Hendrix quanto para Kate Bush


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


