RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Mike Portnoy elege a capa mais prog de todos os tempos - mas banda passa longe do gênero

"Chuck sentia-se explorado pela indústria musical", diz Paul Masvidal sobre o líder do Death

O megahit de Julio Iglesias que estourou no Brasil após Erasmo Carlos colocar a letra

O fã que achava ter casado com ex-esposa do vocalista e guitarrista do Volbeat

A música do Slayer que "embaralhou" a cabeça de Andreas Kisser, do Sepultura

A banda que John Lennon se achava ruim demais para integrar: "O que eu faria ali?"

A música do Dream Theater que é mais longa que um álbum inteiro dos Ramones

O dia que Lars Ulrich criticou radicalismo e afirmou que "o heavy metal é uma m*rda"

As semelhanças entre o rock nacional e a bossa nova, na visão do grande Cazuza

Jimmy Page revela erro marcante em gravação do Led Zeppelin: "Não foi culpa minha"

Os Beatles foram uma boyband? John Lennon concordou, mas discordou

O dia que Alice Cooper apontou uma arma para Elvis Presley… e se deu mal!

Neurologista e filha de Mingau atualizam estado de saúde do ex-baixista do Ultraje a Rigor

8 megabandas de rock e metal trocaram de baterista nas últimas seis semanas

A banda americana que Metallica copiou pra criar "Enter Sandman", segundo Dave Mustaine


Manifesto 2025

Warpath: Death Metal extremo competente, e apenas isso

Resenha - Malevolent Reprisal - Warpath

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 07 de março de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Para quem acompanha o underground brasileiro, certamente é uma ideia interessantíssima comparar o que as bandas desenvolvem aqui com os discos que aparecem no exterior. Embora não possam ser considerados iniciantes, os irlandeses do WARPATH chegam ao seu segundo álbum, intitulado "Malevolent Reprisal", buscando pela primeira vez uma repercussão internacional. O death metal extremo do quinteto, por mais que não apresente nenhuma novidade para o gênero, é apenas competente na sua proposta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A banda, que já excursionou pelo território europeu ao lado de nomes como CANNIBAL CORPSE e OBITUARY, em poucos anos se tornou a maior referência do metal extremo irlandês. Com a gravadora Underground Movement Records, o quinteto construiu o debut "Gorefare" (2008), que foi muito bem recebido no Reino Unido. Por mais que tenham mostrado qualidade na sua primeira empreitada, Darren Keogh (vocal), Joe Merriman (guitarra), Egin Dunne (guitarra), Egin Broughal (baixo) e Graham Dunne (bateria) precisavam dar um passo além. Eles sabiam disso. A saída foi promover o seu mais recente álbum, chamado de "Malevolent Reprisal", no mundo inteiro. No entanto, por mais que a banda mostre qualidade e bom gosto, o cenário extremo brasileiro é competitivo e não vai absorver o disco do WARPATH, muito pelo contrário. Eles ainda têm o que aprender com a gente quando o assunto é death metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Embora possua uma produção de muita qualidade, "Malevolent Reprisal" não mostra uma banda muito técnica, sobretudo para o death metal extremo proposto pelos caras. Por mais que o WARPATH evidencie uma vontade incomum para o gênero, as suas composições esbarram em fórmula que infelizmente são repetidas à exaustão. De certa forma, as referências do grindcore e até mesmo do black metal contribuíram para que houvesse essa uniformidade sonora, característica que não aparece nos discos de bandas nacionais (e excelentes) como KRISIUN e CHAOS SYNOPSIS. Nenhum músico se sobressai na execução do repertório que dura cerca de trinta minutos.

De qualquer modo, a abertura "Malevolent Reprisal" e "Bloodsoaked Bayonet" mostram muito bem os contornos extremos do disco. A performance de Darren Keogh revela um quê dos trabalhos mais podres do grindcore e cai muito bem sobre a proposta do WARPATH. Entretanto, para conquistar um reconhecimento internacional, as guitarras precisariam soar mais diversificadas, ao mesmo tempo em que Graham Dunne deveria esbanjar mais técnica com as baquetas. Não há dúvidas de que faixas como "Point Blank Execution" e "Kill at All Costs" contêm todos os pré-requisitos exigidos pelo death metal. Por outro lado, não existe nada mais comum do que é apresentado aqui. Os fanáticos pelo gênero certamente vão se empolgar com duas pancadas curtas: "The Red Mist" e "Extreme Rendition". No entanto, a impressão que o disco deixa é que o WARPATH poderia investir mais em velocidade em um instrumental mais rico em detalhes, o que faria toda a diferença para um resultado final mais satisfatório.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

No encerramento do disco, "Unstoppable" repete todas as características mornas apresentas do início ao meio da obra. Entretanto, é com o cover de "Tear It Down" (HATEBREED) que o futuro do WARPATH surge com uma hipótese. A banda estaria pensando em incluir elementos ainda mais próximos do hardcore e do grindecore na sua sonoridade? A ideia aparece como uma interessante opção para diferenciar o metal extremo do quinteto irlandês de uma série de outros nomes. Em resumo, "Malevolent Reprisal" é um disco que não comete nenhum pecado, mas está muito distante de ser uma obra de impacto para o gênero. De repente em uma próxima empreitada, isso se o WARPATH insistir em um pouco mais de originalidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Site: www.myspace.com/warpathire

Track-list:

01. Malevolent Reprisal
02. Bloodsoaked Bayonet
03. Point Blank Execution
04. Enter My Lair
05. Kill at All Costs
06. The Red Mist
07. Extreme Rendition
08. Unstoppable
09. Tear It Down (Hatebreed)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
Mais matérias de Paulo Finatto Jr..

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS