Crazy Lixx: o que o Def Leppard deveria estar fazendo
Resenha - New Religion - Crazy Lixx
Por Ricardo Seelig
Postado em 05 de dezembro de 2010
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Formado na cidade sueca de Malmö em 2002, o Crazy Lixx lançou um dos melhores álbuns de 2010. Reverenciando o glam metal da ensolarada Califórnia oitentista, o quarteto sueco formado por Dirtchild Danny (vocal), Vic Zino (guitarra), Luke Rivano (baixo) e Joey Cirera (bateria) gravou um disco agradável, alto astral, que rende uma audição extremamente prazerosa!

Segundo trabalho do Crazy Lixx, "New Religion" chegou às lojas européias em 19 de março de 2010 sucedendo o debut dos caras, "Loud Minority", de 2007. A música do grupo pega elementos das principais referências do hard oitentista - bandas como Motley Crue, Def Leppard, Quiet Riot e Danger Danger – e os une com enorme competência. O resultado é um som empolgante e que cativa de imediato.
"Rock and a Hard Place" abre o disco com ótimas guitarras e um grande refrão. "My Medicine" é mais cadenciada, mas não menos grudenta. "21 'Til I Die" é uma das melhores do álbum, com linhas vocais pra lá de inspiradas, ótimo refrão e um solo repleto de melodia.
Os destaques se sucedem. "Children of the Cross" é um hard de muito bom gosto, com mais um grande refrão. "The Witching Hour" conta com excelentes coros, enquanto "Lock Up Your Daughter" é o que o Def Leppard estaria fazendo hoje em dia se não tivesse amaciado demais o seu som.
Como todo álbum de hard que se preze, "New Religion" tem uma baladinha pra acalmar os ânimos. "What of Our Love" tem um que de Skid Row, e facilmente vai cair nas graças dos fãs do estilo. A pesada e agressiva "Voodoo Woman" fecha o disco em grande estilo, com ótimas guitarras e um grande refrão.
"New Religion" é um discão, com vários hits potenciais que grudam na primeira audição, como os bons álbuns de hard rock lançados nos anos oitenta. Quem me conhece sabe que não sou um grande fã do estilo, mas o que o Crazy Lixx fez nesse disco é impossível de ser ignorado! Inspirado, cativante e repleto de energia, o som do grupo cai como uma luva em qualquer pessoa que, assim como eu, cresceu tendo a música pesada como uma de suas principais referências.
Enfim, um discaço pra curtir com o volume no talo e um sorriso no rosto!
Faixa:
1 Rock and a Hard Place 3:54
2 My Medicine 4:39
3 21 'Til I Die 3:24
4 Blame It on Love 4:06
5 Road to Babylon 3:17
6 Children of the Cross 4:30
7 The Witching Hour 4:13
8 Lock up Your Daughter 4:05
9 She's Mine 3:39
10 What of Our Love 4:16
11 Desert Bloom 0:46
12 Voodoo Woman 3:54
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Bill Hudson: "No Brasil, se você não tocar com ex-membro do Angra, ninguém vai ouvir"
A banda lendária que envelheceu mal e não acabou dignamente, segundo Noel Gallagher
O segundo álbum mais influente de todos os tempos, de acordo com Roger Waters





