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Ruthless: um dos nomes mais injustiçados da safra de 80

Resenha - Metal Without Mercy - Ruthless

Por Marcos Garcia
Postado em 25 de novembro de 2010

Primeira metade da década de 80. Os ecos da NWOBHM da Inglaterra corriam todos os quatro cantos do planeta, incitando a juventude a apoiar mais uma vez o estilo que aparentava ter morrido devido à moda da Disco Music na América e da onda do Punk Rock inglês de 77, e o Metal, mostrando ser um estilo capaz de se renovar e ir adiante, pois as bandas da NWOBHM traziam o despojamento do Punk, sem contar que muitas bandas, como o JUDAS PRIEST, começaram a usar pulseiras de spikes e roupas de couro. Nos E.U.A., vão surgir em resposta dois novos estilos: O Hard Californiano, e o Power Metal, que pouco ou nada tem com bandas como RHAPSODY, DRAGONFORCE e outros, que são crias do HELLOWEEN.

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Mais pesado, com guitarras técnicas e vocais firmes, o estilo começou a crescer e gerar nomes históricos, como LIZZY BORDEN, OMEN, e o mais injustiçado de todos, o RUTHLESS, a quem foco nesse review.

Oriunda de Los Angeles, CA, e formada em 1982, a banda segue uma linha delineada pelo JUDAS PRIEST em seus clássicos dos anos 70, ACCEPT, IRON MAIDEN e BLACK SABBATH, só que mais rápido, agressivo, técnico e trabalhado, marca registrada do Metal americano, e em 1984, lançam um verdadeiro holocausto em formato musical, o EP que tem o mais que merecido título de ‘Metal Without Mercy’.

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Capitaneados pelo ótimo vocalista Sammy De John e pelo guitarrista Ken McGee, e que ainda tinha no time Rollen Legman na outra guitarra, Jack Black no baixo e Todd Billings na bateria, e orientados pelo time de produtores formado por Bill Metoyer (que depois se tornaria célebre por trabalhar com discos do PANTERA), Ben Jackson, Todd Billings, Rollen Schröder e a própria banda, e gravado no Track Records, em Los Angeles, Califórnia, e lançaram pelo selo independente Iron Works records e, na Europa, distribuído com capa diferente pela Axe Killer Records, as cinco faixas que aqui estão são hinos de uma geração que surgia, que devido à enorme quantidade de bandas e ao desprezo das majors de então por bandas do underground, não teve o devido reconhecimento.

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A cadenciada e ríspida ‘Gates of Hell’ abre o CD, onde Sammy mostra sua incrível voz e canta a plenos pulmões, e os riffs afiados de Ken e Rollen cativam o ouvinte. Seguindo, a power faixa título, ‘Metal Withou Mercy’, cadenciada, pesada, cativante e que emociona, com seu refrão que trás lágrimas de alegria aos olhos, seguida pela cacetada pesada de ‘Bury the Axe’, onde se destaca a cozinha de Jack e Todd. A rápida e antológica ‘The Fever’ abre passagem à força em meio aos falantes, com vocalizações ótimas, bases bem chapantes e na cara, solos inspirados e baixo e bateria dando o devido suporte, e infelizmente, o EP acaba em ‘Mass Killer’, deixando nos fãs aquela sensação de ‘quero mais’ ardente, que foi saciada dois anos depois pelo ótimo ‘Discipline of Steel’, de 1986.

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Infelizmente, não se sabe os motivos da dissolução da banda, pois prometiam muito serem um dos grandes nomes americanos dos 80, mas o bom é saber que a banda está de volta à ativa, fazendo muitos shows, e com 70% de sua formação clássica, tendo Sammy, Ken, Jack, mais Bob Guitrau na batera e o lendário Jim Durkin (fundador e mente pensante por trás do DARK ANGEL nos anos 80), e se prepara para lançar seu novo CD, cujo nome ainda é desconhecido, em 2011, e, quem sabe, dar uma passadinha no Brasil.

Unleash The Fever, open the Gates of Hell and spread Metal Without Mercy everywhere, guys!

Tracklist:
01. Gates of Hell
02. Metal Without Mercy
03. Bury the Axé
04. The Fever
05. Mass Killer

Contatos:
http://www.myspace.com/metalwithoutmercy
http://www.facebook.com/pages/Ruthless/325675394551?v=wall

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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