Paulo Ricardo viu Freddie Mercury puto da vida e depois conheceu o Erasmo Carlos
Por Bruce William
Postado em 23 de novembro de 2022
Paulo Ricardo e Kiko Zambianchi estiveram no podcast Inteligência Ltda, apresentado por Rogério Vilela. E em um determinado ponto da conversa, Paulo relatou um episódio acontecido bem no começo de sua carreira como crítico musical, antes mesmo dele ir trabalhar na revista Somtrês, e muito tempo antes de se tornar músico.

Paulo conta que vinha de uma experiência com um tablóide chamado Canja que, de acordo com ele, fazia um trabalho fantástico, tinha umas capas maravilhosas mas não vendia e não tinha anúncios, as gravadoras não investiam em propaganda, e ele acabou encerrando as atividades. "Eu fiz a última capa que foi o Queen, a vinda do Queen em 1981 no Morumbi, matéria linda, fui na coletiva, o Freddie Mercury, aquele auê, e o Generalíssimo Serrano da Hi-Fi, aquele rede de discos no meio da coletiva..." (Nota: ele está falando de Hélcio Serrano, um dos três irmãos donos de uma famosa loja de discos na Rua Augusta).
Prossegue Paulo: "Na verdade eles fizeram uma coisa aparentemente civilizada numa sala (com) uma mesa no cantinho, e os jornalistas, todo mundo ali em pé, conversando. De repente entram os caras e entra o Freddie Mercury com o cigarro, assim (imita alguém segurando um cigarro de forma afetada) perguntando: 'Quem tem fogo? Quem tem fogo?'".
Vilela e Kiko caem na gargalhada, e Paulo conta que virou uma confusão, e então todos acabaram sendo levados para uma sala onde a coisa ficou organizada, com um auditório de palestras, todos sentados e a banda no púlpito. "E aí, duas ou três perguntas e o Generalíssimo Serrano pergunta: 'Freddie, are you gay?'". Paulo conta que Freddie ficou puto, mandou um "fuck off" e foi o fim da coletiva. "E eu fiz a matéria, foi maravilhosa, lá no Morumbi todo mundo distribuindo o Canja e coisa e tal. Mas infelizmente o jornal naufragou".
Porém Paulo conta que houve uma tentativa de salvar o Canja mediante uma mobilização feita por artistas. E lá estavam Caetano Veloso, Gilberto Gil, Baby Consuelo, Pepeu Gomes e Erasmo Carlos. "Foi quando eu conheci Erasmo. Eu, com 19 anos, cheguei no Erasmo, claro, todos éramos fãs do Erasmo, praticamente o cara que inventou o Rock em português, tanto solo quanto com o Roberto (Carlos), uma referência. Cheguei no Erasmo, (ele foi) super atencioso, uma coisa do outro mundo, um anti-estrela, ficamos horas conversando, fiquei muito fã".
A entrevista completa de Paulo Ricardo e Kiko Zambianchi ao podcast Inteligência Ltda pode ser vista abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Kiko Loureiro diz o que o levou a aceitar convite para reunião do Angra no Bangers Open Air
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
Com mais de 160 shows, Welcome to Rockville anuncia cast para 2026
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
Bangers Open Air acerta a mão mais uma vez e apresenta line-up repleto de opções
Sweden Rock Festival anuncia line-up com Iron Maiden e Volbeat entre os headliners
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
Fernanda Lira agradece ao Sepultura por conquista histórica da Crypta na Europa
Sepultura anuncia último show na Europa
Paulo Ricardo comenta o que é ter muita grana e admite: "Não estou nesse patamar"
O dia que Paulo Ricardo entrevistou o Iron Maiden no "The Number of the Beast"
O dia que Silvio Santos matou curiosidade a seu respeito que Paulo Ricardo tinha


