RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Stamp
Bangers Open Air

Genesis: em 1971, ganhando atenção no cenário progressivo

Resenha - Nursery Cryme - Genesis

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 10 de outubro de 2010

Uma banda que nunca havia se tornado mainstream começou a ganhar a atenção que merecia no cenário do rock progressivo em 71. Genesis, um projeto do vocalista presente Peter Gabriel, do talentoso tecladista Tony Banks e do consistente baixista Mike Rutherford ganhou destaque com o álbum Nursery Cryme. Com dois integrantes novos que fizeram a diferença na banda, eles continuaram trazendo referências da música erudita em um rock rico em nuances, mas chamando atenção. Phil Collins trouxe uma bateria pesada no bumbo e precisa nos pratos e no chimbal, enquanto Steve Hackett trouxe uma guitarra solo inspirada nas improvisações.

Genesis - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O CD é curto - são apenas sete músicas. No entanto, seu conteúdo é complexo e, apesar da mistura de naturezas amenas e caóticas nas melodias, trazem temas polêmicos. A primeira faixa, Musical Box, começa com um clima sereno alimentado pela flauta de Peter Gabriel, a precisão dos metais da bateria de Phil Collins e um violão de 12 cordas cuidadosamente tocado por Tony Banks. O espetáculo se prolonga por pouco mais de 10 minutos. O tema dessa canção é sobre a própria capa do álbum: O assassinato de uma criança chamada Henry por outra criança chamada Cynthia, com uma raquete de críquete.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A melodia mistura sensualidade e afeição com ímpetos homicidas. A peça começa com um trecho de Manipulation, instrumental escrito por Anthony Philips, e termina com as gritos elétricos da guitarra de Steve Hackett do Genesis. Why don't you touch me, touch me? / Why don't you touch me, touch me? / Touch me now, now now, now, now... A música narra a descoberta de uma caixa de música de Henry por uma enfermeira. Dentro do recipiente, toca uma música chamada Old King Cole. A mistura de sensações ao longo de Musical Box é, tal como a lenda grega da Caixa de Pandora descontrolada, um trabalho sobre reincarnação, existência e paradoxos.

Essa abertura do CD seria famosa pelas performances inspiradas de Peter Gabriel ao vivo, encarnando os três personagens da trama. Outro fator interessante dessa peça épica é o dueto em sincronia de Gabriel e Phil Collins, que conseguia cantar junto com sua bateria elaborada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

For Absent Friends é uma peça folk, acústica, curta que destoa do restante do álbum, apesar de manter a espiritualidade das demais músicas. É a primeira canção cantada por Collins no vocal principal, no lugar de Peter Gabriel, que possui um tom mais caótico. Traz a sensação de lembrança do passado, da primeira época do Genesis, sem Collins.

Return of Giant Hogweed é, junto de Musical Box, uma das pérolas do rock progressivo. Com a guitarra de Hackett em sincronia com o teclado de Banks na abertura, Peter Gabriel começa a cantar inspirado sobre o ataque de gigantes Hogweeds, espécies vegetais, que dizimam a civilização inglesa. É a música de mais peso no CD, com nuances em constante conflito. O final traz uma guitarra épica, bem demarcada, com uma bateria sólida mostrando o tom apocalíptico da canção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Seven Stones traz novamente uma sensação pacífica, com uma letra que conta uma lenda de um velho marinheiro sobre sorte. O vocal de Peter em coral com os demais integrantes é inspirador, trazendo folclore inglês de uma maneira aprazível aos ouvidos. É uma pérola entre tanto material excelente produzido pelo Genesis nessa obra. A guitarra e o melotron tornam o caótico em emocionante, até o desfecho feliz.

Harold The Barrell já não traz o clima otimista da faixa anterior, mas sim o caótico na voz de diversos personagens, de um prefeito até a mãe de um suicida e chamadas de um noticiário. E, como a corrida de um pulo, a música narra o suicídio de Harold Barrell do parapeito de um prédio, mesmo com as tentativas ofegantes de salvá-lo. O piano dramático, no final, mostra a conclusão da morte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Harlequin novamente recupera a espiritualidade da música de Genesis, ao narrar uma dança pura, feita por crianças, simples e ordenadora. Embalada por violões, a peça é um perfeito interlúdio antes do final do álbum. Eis, então, que The Fountain of Salmacis irrompe dos pratos energéticos de Phil Collins. Peter Gabriel encarna, em sua voz, a história de Salmacis, que tenta se unir sexualmente ao semideus grego Hermafroditus. Os dois unem seus corpos, criando o mito antigo do ser hermafrodita, portador órgão genitais de cada um dos sexos. We are the one / The two are now made one / We are the one / Demi-god and nymph are now made one.

Nursery Cryme merece ser ouvido por seus mitos ingleses, por seus mitos gregos, por sua sensualidade e pelo talento técnico virtuoso dos músicos do Genesis. Nursery Cryme é um conjunto de histórias, sensações e sentimentos. Traduz-se tanto na guitarra elétrica rasgada, quanto no baixo fluído, nos teclados e órgãos espirituosos, na bateria variada e até na performance afetada do vocalista. É um disco de músicas com profundidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
Mais matérias de Pedro Zambarda de Araújo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS