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Forever Slave: mais problemas que inspiração musical

Resenha - Tales for Bad Girls - Forever Slave

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 29 de maio de 2010

Nota: 3 starstarstar

Em meio a diversas fórmulas repetidas, qualquer proposta diferente é bem-vinda ao heavy metal. Embora essa afirmação ganhe força diante da saturação pela qual passa o estilo atualmente, a inovação musical precisa nascer e crescer de maneira cuidadosa. No seu novo álbum, intitulado "Tales for Bad Girls", o FOREVER SLAVE não soube trabalhar de maneira eficaz com as novas influências.

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Em atividade desde 2000, essa banda espanhola de gothic metal sempre teve a intenção de desenvolver um estilo bastante próprio, mesmo que a presença da vocalista Lady Angellyca não traga tanta originalidade assim. Depois de um aclamado ‘debut’ – "Alices’s Inferno", de 2005 –, o FOREVER SLAVE conseguiu um ótimo contrato com a Wacken Records/SPV. No entanto, a oportunidade do reconhecimento internacional não foi aproveitada pela banda: "Tales for Bad Girls" está distante de ser um bom disco. Em quase cinquenta minutos de duração, o material apresenta mais problemas do que momentos de inspiração musical.

Certamente, a inovação cai muito bem ao heavy metal, principalmente após a estagnação de muitos formatos e sub-estilos. Entretanto, o FOREVER SLAVE errou feio em todas as opções que fez para modernizar a sua música. Duvido que alguém aceite e aprecie, com naturalidade, a inclusão de elementos eletrônicos ao estilo. A escolha, que está presente em todas as composições do disco, se mostrou inadequada demais. Não apenas a inclusão desses arranjos atrapalhou o trabalho do FOREVER SLAVE – a banda ainda adicionou efeitos de computador em todas as linhas de voz de Lady Angellyca. Característica simplesmente absurdo para quem admira a essência da música pesada.

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Embora tenha pecado na opção musical, a banda merece um elogio. As letras de "Tales for Bad Girls" abordam temas diferenciados e pouco explorados dentro do metal, como a homossexualidade, a AIDS e até mesmo o suicídio (sob uma ótica mais humana). No entanto, essa virtude vai por água abaixo desde as primeiras faixas – "Dickhead!" e "Say Goodbye". Apesar de possuir grandes riffs de guitarras assinados por Sergio Servalath e Oswalth, os diversos momentos eletrônicos, que chegam a ganhar destaque principal muitas vezes, comprometem bastante o resultado final do disco. Mesmo assim, "Gothix Girls" tem até um ou outro momento interessante, justamente por trazer menos programação computadorizada, mais melodia e vocais guturais, do baterista Edward Vert.

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O mesmo defeito, de explorar demasiadamente os samplers eletrônicos, continua em "Kristin A.I.D.S.", "Our Story" e "Larmes et Roses". Essas composições, se analisadas mais a fundo, mostram uma boa construção instrumental, que foi prejudicada pela pós-produção digital do FOREVER SLAVE. Enfim, a impressão que fica, certamente, é de que a banda espanhola possui qualidade e interesse em trazer originalidade ao gothic metal. Mas, ao invés de criar um disco atrativo, a banda caiu no pecado de embolar muita coisa sem tomar um rumo consistente. No máximo, ficou parecendo uma versão mais eletrônica (e mais pobre) do EVANESCENCE.

Track-list:
01. Dickhead!
02. Say Goodbye
03. Gothix Girls
04. Pulse
05. Kristin A.I.D.S.
06. Afterlife
07. Our Story
08. Mar No Te Vayas
09. The Lovers
10. Larmes et Roses
11. My Girl (She Loves Her)
12. Gasoline

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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