RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Jake E. Lee aponta último álbum que presta de Ozzy Osbourne: "Ele ficou mole e preguiçoso"

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

Como está saúde de Glenn Tipton - e quais as chances do Judas Priest lançar mais um disco

A linha de baixo que Geddy Lee tentou tocar aos 16 e até hoje considera a mais difícil

Brian May aparece de surpresa em festival e fãs da geração Tik Tok não o reconhecem

Simone Simons, do Epica, relembra como foi abrir shows do Metallica; "uma bela surpresa"

Judas Priest se manifesta sobre morte de baterista Les Binks

Guilherme Isnard compartilha lembranças boas e ruins sobre Renato Russo

Anos 80: o brilho e a queda de muitos colegas por conta das drogas, segundo Guilherme Isnard

Vocalista do Avenged Sevenfold não está nem aí para sua opinião sobre a banda

Timo Kotipelto abre jogo sobre traumática saída de Timo Tolkki do Stratovarius

Ex-manager diz que Axl Rose fica com 50% da renda do Guns N' Roses: "Quer controlar tudo"


Stamp
Bangers Open Air

Free Spirit: equilibrando melodia, energia e sentimento

Resenha - Pale Sister of Light - Free Spirit

Por Igor Natusch
Postado em 12 de setembro de 2009

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Esses finlandeses andam atraindo certa atenção já há algum tempo, desde que o vídeo de "Until the Night" atraiu grande atenção no MySpace. A expectativa pelo álbum de estreia da banda tornou-se grande no cenário Hard / AOR, e logo que o CD saiu uma série de resenhas muito positivas surgiram em todos os lados da Internet. E essa, amigos(as), será mais uma – afinal de contas, "Pale Sister of Light" é nada menos que um dos melhores discos de 2009, e ouvi-lo é uma experiência não menos do que emocionante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Aliás, essa palavra é perfeita para resumir, de muitas formas, o tipo de som que o ouvinte encontrará nesse trabalho. Trata-se de um Hard Rock melódico que transborda emoção em cada faixa, com uma musicalidade que chega a ser quase surpreendente em muitos momentos – não esqueça, estamos falando de uma banda que está estreando em CD. Acreditem ou não, cheguei a duvidar que esse fosse mesmo o debut da banda, tão alto é o nível geral das composições e do trabalho como um todo. Certamente que a produção cristalina ajuda muito, já que podemos ouvir todos os detalhes do disco com absoluta nitidez e ótima sonoridade – mas de nada isso adiantaria se os músicos e as composições não ajudassem, não é verdade? E ajudam, pode ter certeza.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Os seis músicos são razoavelmente experientes, e dotados não só da técnica necessária como de inegável bom gosto em suas participações. A cozinha de Sami Hämäläinen (B) e Pasi Koivumäki (D) é precisa e discreta, os teclados de Timo Alho trabalham com humildade e elegância na criação de climas, e os três dão a segurança para que os demais músicos da banda possam brilhar. O trabalho de guitarras de Vesa Yli-Mäenpää e Marko Haapamäki é positivamente surpreendente: passeiam tranqüilamente entre partes de muita melodia, riffs mais pesados, solos emocionantes e vários duetos, tudo com muito bom gosto e sensibilidade. Dificilmente você ouvirá momentos nos quais os dois estejam tocando exatamente a mesma coisa – prova da grande criatividade desses dois grandes músicos. E Sami Alho é um vocalista diferenciado, daqueles que alia alto domínio técnico com doses incríveis de sentimento e enorme poder de interpretação. Seu trabalho não só combina com as temáticas da banda, como dão uma dimensão toda especial ao som do Free Spirit, com resultados realmente empolgantes em vários momentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

E as músicas, você me pergunta? São onze ao todo, e todas são tão boas que é até difícil destacar algumas sem a sensação de estar sendo injusto com as demais. O trabalho todo tem uma temática lírica voltada para a busca pelo amor verdadeiro e por algo que vá além do aparente vazio de significado da vida – algo que, aliás, já é indicado pelo próprio nome da banda. Um tema perfeito, uma vez mais, para doses elevadas de emoção – e diga-se, não tem nada de piegas ou apelativo nas músicas que aqui ouvimos, muito pelo contrário.

Desde a linda abertura com "Shadow of a Man" até o encerramento com a poderosa "Preacher Man", o que temos é uma série de composições de altíssimo nível, equilibrando melodia, energia e sentimento com uma naturalidade que impressiona. Nada aqui é absurdamente original, mas é tudo feito com tamanha qualidade que só tendo muita má vontade para reclamar do que se escuta nos pouco mais de 45 minutos de CD. Se os tempos fossem um pouco diferentes, não hesito em dizer que um tema como "Strangers" seria um grande candidato a estourar no mundo todo – a letra simples e bonita, o refrão que gruda na alma, os arranjos caprichados, o solo matador: está tudo ali. Músicas como "Cry of An Eagle", "Moonlight Ride" e a linda balada "Heroes Don’t Cry" estão no mesmo nível – e tudo isso serve como um alento para os que acreditam que ainda existe muita música boa por aí, e que basta manter a mente e os ouvidos abertos para se deparar com agradáveis e emotivas surpresas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Pale Sister of Light" entra sem pedir licença na lista dos melhores discos de 2009 – de fato, periga mesmo estar lá no topo dela. Duvida? Bem, sei que muitos tem certo preconceito com AOR e Hard Rock Melódico, mas sempre é um bom momento para tentar coisas novas, não é? Dê uma chance a esse CD, e tenho certeza que não vai se arrepender.

FREE SPIRIT – Pale Sister of Light (Carpet Music – imp. – 2009)

01. Shadow of A Man
02. Moonlight Ride
03. Pale Sister of Light
04. Heroes Don’t Cry
05. Radiant Light
06. Cry of an Eagle
07. Easy Days
08. Strangers
09. Until the Night
10. Far Away From Heaven
11. Preacher Man

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Natusch

Igor Natusch é gaúcho, gremista, profissional de vídeo, jornalista, baixista e fã de Heavy Metal desde que se conhece por gente. Viciado no Metal oitentista, em especial NWOBHM, gasta boa parte do seu tempo livre pesquisando sobre bandas da época, tentando ao mesmo tempo não se desligar dos sons e novidades do presente. Apegado ao passado, ainda não tomou coragem para jogar fora suas fitas K7, embora já tenha substituído todas elas por arquivos mp3 há muito tempo. E nunca pintou a barba em toda a sua vida.
Mais matérias de Igor Natusch.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS