Matérias Mais Lidas


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson

Siouxsie And The Banshees: voltando à sonoridade suja

Resenha - Juju - Siouxsie And The Banshees

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 23 de fevereiro de 2009

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Qualquer apreciador de rock alternativo e pós-punk, que também seja adepto do estilo gótico, já deve ter ouvido falar na consagrada banda de "gothic rock" Siouxsie & the Banshees. Mas, o que seria esse "gothic rock"? Na verdade, tal rótulo pode ser considerado opcional, visto que as características do estilo gótico costumam aparecer de forma sutil na sonoridade mais "sombria" ou até "mórbida" de bandas como a que está sendo tratada nesta resenha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Liderados pela enigmática vocalista Siouxsie Sioux, o Siouxsie & the Banshees lançou 11 álbuns de estúdio, e sempre apostou em sonoridades diferentes a cada trabalho. Ao lançar seu quarto álbum, "Juju" (1981), a banda mostrou que não queria mais voltar à sonoridade "suja" do início de carreira. Por outro lado, após ter experimentado algo mais produzido e até um pouco mais eletrônico no álbum "Kaleidoscope" (1980), o grupo resolveu encontrar um meio-termo sonoro que se mostrou o mais interessante de toda a sua discografia.

Ao contrário do trabalho anterior, as guitarras dão o tom em "Juju". Além disso, há uma boa dose de variações rítmicas que, apesar de tudo, nunca deixam de soar "punk". A abertura, com a dançante "Spellbound", se mostra impecável! Já a segunda faixa, "Into The Light", se revela como um bom contraste, devido a seus experimentalismos sonoros e batida mais cadenciada. A partir daí, o ouvinte estará bem situado, e preparado para continuar desvendando mais um ousado trabalho dos "Banshees".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A agitação se mostra predominante nas excelentes "Arabian Knights" e "Halloween", na ótima "Monitor", e nas boas "Sin In My Heart" e "Head Cut". Já as mais suaves "Night Shift" e "Voodoo Dolly", apesar de interessantes, acabam entediando um pouco pelo seu longo tempo de duração. Mas, de um modo geral, "Juju" é o tipo de álbum sofisticado que, ao invés de causar estranheza, mantém a essência da banda na medida certa, de modo que o ouvinte continue interessado em descobrir mais nuances na sonoridade de cada faixa da sua track list.

Por fim, é curioso notar que, seja qual for o estilo de cada música, as letras se mantém um tanto homogêneas, tratando de temas diversos sob um ponto de vista mais "obscuro". E mesmo com toda a conexão com o estilo gótico, o Siouxsie & the Banshees mostra em "Juju" que é uma banda de personalidade, e não apenas um grupo ligado a um suposto movimento derivado do pós-punk. E seja lá de que "tribo" você for, vale a pena dar uma conferida neste ótimo álbum!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Músicas:
1. Spellbound
2. Into the Light
3. Arabian Knights
4. Halloween
5. Monitor
6. Night Shift
7. Sin in My Heart
8. Head Cut
9. Voodoo Dolly

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Jethro Tull
Stamp

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Fábio Cavalcanti

Baiano, sempre morou em Salvador. Trabalha na área de Informática e ¨brinca¨ na bateria em momentos vagos, sem maiores pretensões. Além disso, procura conhecer novas - e antigas - bandas dos mais variados subgêneros do rock. Por fim, luta para divulgar, sempre que possível, o pouco conhecido cenário rocker da tão sofrida ¨Terra do Axé¨.
Mais matérias de Fábio Cavalcanti.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS