Kamelot: em 2000, a passos largos se tornando uma potência
Resenha - Expedition - Kamelot
Por Rodrigo Simas
Fonte: Kamelot
Postado em 23 de fevereiro de 2009
Nota: 6
Gravado em 2000, em dois shows realizados na Grécia e na Alemanha promovendo o lançamento do bom "The Fourth Legacy", o Kamelot andava a passos largos para se tornar a potência metálica que é atualmente.
Já contando com o vocalista Khan (ex-Conception) em sua segunda turnê com a banda e se sentindo bem mais confortável com o posto, "The Expedition" representa sua fase de desenvolvimento e ainda mostra fragilidades comuns a grupos iniciantes. Mesmo com um repertório escolhido a dedo, mas ainda pequeno e heterogêneo para um CD ao vivo, e uma performance ainda crua e fria (muito diferente do recém lançado "One Cold Winters Night"), o Kamelot consegue mostrar que já tinha talento.
Enquanto Thom Youngblood (guitarra), Glenn Barry (baixo), Casey Grillo (bateria) e Gunter Werno (teclado – músico convidado) demonstram entrosamento e técnica durante todo o repertório, a comunicação com a platéia e a interatividade entre público e banda é quase nula. Nos poucos momentos que Khan arrisca dizer algo, o resultado é constrangedor.
Se a comunicação com a platéia é um problema, cantando o cenário muda completamente: Khan é de longe o destaque do Kamelot e seu maior diferencial, principalmente nessa época, quando o grupo ainda buscava uma identidade própria, dentro de um sub-estilo desgastado como o power metal melódico. Sua performance ao vivo é fantástica, desde as canções antigas como "Call Of The Sea", cantada originalmente por Mark Vanderbilt, ou nas mais recentes, como nas empolgantes "Desert Rain" e "Nights Of Arabia".
Além das 8 faixas ao vivo, "The Expedition" traz três músicas raras que acrescentam pouco ao pacote: "We Three Kings" (instrumental) e "One Day", as duas lançadas como bônus japonês do CD "Siége Perilous" (1998), e a nova "We Are Not Separate". No geral, um trabalho indicado apenas para os fãs mais aficcionados, já que os lançamentos de estúdio posteriores são bem melhores do que o material apresentado aqui.
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