RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Ex-vocalista do Candlemass perdeu oportunidade de cantar no Ghost por não ver mensagem no MySpace

O megahit do System of a Down cuja parte mais famosa quase não existiu

A grande crítica dos puristas contra Roberto e Erasmo Carlos, segundo Regis Tadeu

A opinião de Bruce Dickinson sobre brasileiro que tocou no seu último álbum

O que Paulo Ricardo e Fernando Deluqui falaram a última vez que se viram pessoalmente?

Gene Simmons afirma que sua fortuna garante o futuro de até três gerações

Baterista do Bad Company diz que saúde de Paul Rodgers não está boa

Glenn Hughes não pretende anunciar um show como o último da carreira

Andy Summers e Stewart Copeland processam Sting por royalties do The Police

Tico Torres, baterista do Bon Jovi, desmente rumores de aposentadoria

Aos 80 anos, Pete Townshend (The Who) admite recaída em vício

Bill Kelliher presta bela homenagem a Brent Hinds; "Você era um irmão, nós éramos uma família"

A única discussão que houve na reunião recente do Helloween, segundo Michael Kiske

Slash e Gene Hoglan gravam juntos para trilha de filme

Kerry King se planejou para prestigiar amigos no último show do Black Sabbath


Stamp

Rebellion: uma pitada do tradicional Grave Digger

Resenha - Shakespeare's Macbeth, A Tragedy In Steel - Rebellion

Por
Postado em 23 de dezembro de 2007

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Algumas situações podem ocorrer quando parte de uma banda debanda (que trocadilho!). Muitas vezes, a mudança é para pior: nada depois disso dá certo. Em outras, para o delírio dos headbangers, quer dizer que novos grupos se desmembrarão daquele primeiro e poderão resultar até em algo vantajoso. Exemplos? Angra, que com o passar do tempo tem a companhia do Sha(a)man e, depois, de um novo Shaman e a carreira solo de Andre Matos. Ou o Sepultura, que já deu em Soulfly e tem como próximo passo o Cavalera’s Conspiracy. Bom ou ruim? A quantidade aumentou, a qualidade fica por conta da avaliação de cada ouvinte/fã.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Um exemplo desses aconteceu com o Grave Digger e o Rebellion. A primeira banda contava com Chris Boltendahl e o guitarrista Uwe Lulis até o lançamento do disco "Excalibur", de 1999. No aniversário de duas décadas do grupo, no ano seguite, Lulis alegou diferenças pessoais e de negócios e deixou a banda. Depois de um tempo, surgiu a tal ramificação, com o nome de Rebellion, contando ainda com Tomi Göttlich, ex-baixista do Grave Digger, além de Michael Seifert (vocal), Björn Eilen (guitarra) e Randy Black (bateria).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Enquanto a ex-banda lançava o excelente "The Grave Digger" e seguia com bons lançamentos (culminando em "Liberty or Death", álbum mais recente que manteve a qualidade em alta), o Rebellion arriscou seu primeiro passo com o conceitual "Shakespeare's Macbeth – A Tragedy in Steel", em 2002, lançado recentemente no Brasil pela Rock Machine Records e motivo desta resenha. (O disco "Born a Rebel", de 2003, também foi disponibilizado pela gravadora).

Fica claro que, neste disco, a banda ainda não achou a sua identidade e, por ser liderada por um ex-Grave Digger, seu som sempre terá uma pitada da tradicional banda alemã. Ao mesmo tempo, Uwe Lulis se rodeou de músicos competentes e uma idéia bastante megalomaníaca de recriar a famosa história de William Shakespeare. O guitarrista, junto à sua trupe, não se mantiveram apenas com as canções, mas apresentam diversos narradores para a história, interpretando trechos e dando realmente uma roupagem ao disco. São falas como no teatro mesmo e barulhos de espadas e o que mais fosse preciso para fazer o álbum conceitual, de 72 minutos em 11 faixas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

E sobrou até para parte do próprio quinteto: Tomi Göttlich interpreta Macbeth, Björn Eilen faz o personagem Macduff e Randy Black é creditado como Doctor. Literalmente são músicos do tipo "pau para toda a obra".

Quanto à música, o disco começa lembrando o Digger, com aquele Metal Tradicional cheio de peso e velocidade. Mas nem tudo é mera cópia. O vocal de Michael Seifert, neste disco, tem personalidade e é bem peculiar. Rasgado como o de Chris Boltendahl, mas bem voltado a linhas mais agudas. É assim a primeira faixa – após uma introdução –, "Disdaining Fortune", que já trás o ouvinte para o play. A música é bem boa, o curioso é notar em sua letra citações à Escócia. Escócia? Sim, aquela mesma retratada em "Tunes of War", do Grave Digger, álbum de 1996 e considerado por muitos o melhor do grupo. Mas chega de falar do antigo grupo, não?!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"The Prophecy" começa no violão e com uma bela linha vocal de Michael, mas logo entra em uma levada mais pesada, lembrando bastante a fase (mais) áurea do Judas Priest. Um dos fatores de maior qualidade neste debut do Rebellion foi realmente o vocal. A parte instrumental, na maior parte do disco não tem nada de complexo mas é eficiente. Já nas vozes (além da parte interpretativa e de narração da história), foi feito um trabalho bem grande, sempre com várias camadas de vozes de Michael, que não decepciona, ou ainda por meio de corais.

A primeira faixa mais épica é "Husbandry in Heaven". Em seus 12 minutos, apresenta vocais femininos, guitarras limpas e mais pesadas e muitas mudanças de andamento e de climas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outra boa faixa é "Evil Speaks", bem direta e que depois se torna pesada e mais cadenciada, além da próxima, "Letter of Blood", que, na mistura de influências que a banda trás do Power Metal e do Tradicional, lembra muito o Primal Fear, onde batera canadense Randy Black entraria no ano seguinte. Há até os backing vocals mais graves no refrão, como o baixista Matt Sinner faz no grupo.

Se até aqui tudo estava bom, a coisa esfria um pouco em "Revenge" e "Claws of Madness", até pelo fato de o CD ser um tanto longo. Mas "Demons Rising" volta a dar qualidade e "Die with Harness on Your Back" traz riffs inspirados (sim, lembram o Grave Digger...).

Ao fim, a impressão é clara de que o Rebellion ainda procura neste tempo o seu som para não parecer com tantas outras bandas alemãs do estilo. Outro problema em alguns momentos é a produção, que desfavoreceu o cuidadoso trabalho vocal, mas também nada de tão grave. "Macbeth" pode ser considerado um disco bom, que deixa o ouvinte querendo saber o que será do próximo passo: "vai ou racha?". Ouvindo o mais recente álbum, "Miklagard — The History of the Vikings Volume 2", que é parte de uma trilogia sobre reais histórias dos Vikings, parece que, em vez de se distanciarem, eles chegaram mais perto do Grave Digger, ainda mais por fazerem discos concentuais e predominantemente épicos. Além de o disco ter vocais mais voltados àqueles de Boltendahl. E depois os caras vão reclamar das comparações... Bom, mas isso fica para uma próxima resenha...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Track List:
"Introduction"
"Disdaining Fortune"
"The Prophecy"
"Husbandry in Heaven"
"The Dead Arise"
"Evil Speaks"
"Letters of Blood"
"Revenge"
"Claws of Madness"
"Demons Rising"
"Die with Harness on Your Back"

Formação:
Michael Seifert - vocal
Uwe Lulis - guitarra
Björn Eilen - guitarra
Tomi Göttlich - baixo
Randy Black - bateria

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Gothan


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
Mais matérias de Maurício Dehò.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS