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Resenha - Open Door - Evanescence

Por Anderson Dias
Postado em 20 de outubro de 2006

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Após um hiato de aproximadamente três anos sem lançar um trabalho com músicas inéditas (desconsiderando, claro, o CD/DVD ao vivo "Anywhere But Home" lançado em 2004 e que trazia uma faixa inédita, "Missing") o Evanescence está de volta à cena com este "The Open Door". Após passar por diversos problemas, incluindo o derrame do guitarrista Terry Balsamo e a demissão do empresário da banda, Amy Lee e sua trupe tentam provar aos incrédulos que este pode sim, ser um trabalho superior a "Fallen".

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E de fato é mesmo. Enquanto "Fallen" provou ser apenas um CD mediano, com duas ou três composições mais bem elaboradas, "The Open Door", apesar de seguir basicamente a mesma linha de seu antecessor, com algumas leves mudanças, possui muitas músicas de qualidade. Contudo, o que ouvimos logo de cara não agrada. "Sweet Sacrifice" é uma composição fraca, soa meio deslocada exatamente por não ser uma faixa empolgante para abrirem-se os trabalhos. É mais do mesmo, uma música que se estivesse no set-list do CD antecessor não causaria nenhuma estranheza.

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Em seguida, "Call Me When You’re Sober", que em minha opinião, poderia ser a faixa de abertura, chega muito empolgante, apesar de também não fugir muito da fórmula já conhecida e consolidada de "Fallen". Aliás, essa acaba sendo a tônica da maior parte do álbum. Entretanto, os vocais de Amy Lee dão o tom, e a bela vocalista demonstra que está cantando muito, apesar do instrumental não inovar, com alguma inserção de teclados aqui e acolá. "Weight Of The World" e "Lithium", dão a nítida impressão de que o Evanescence não se desvinculou de sua velha e já conhecida fórmula. Guitarras com alguma distorção, muitas vezes lembrando as bandas de new metal, alguns teclados e efeitos (o que torna algumas músicas realmente interessantes), o instrumental nada de extraordinário (o que não significa que seja ruim!) seguindo sempre um mesmo padrão para daí explodir em um refrão grudento comandado pela voz de Amy. "Weight Of The World" possui um refrão muito bom, e "Lithium", bem, essa é um caso à parte! Que bela música! Amy atinge talvez, uma de suas melhores interpretações em todo o disco, soltando agudos incríveis, que estão muito bem encaixados.

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"Lacrymosa", com todo o seu instrumental grandioso, trazendo algo épico e clássico é uma música surpreendente. E aqui uma curiosidade: Amy jura que essa música é baseada, influenciada e inspirada na obra "Requiem" de Mozart. Já nos primeiros segundos, nota-se a diferença dela para as demais. Com um instrumental bem elaborado e os vocais, como sempre, dando o ritmo, esse tem tudo para ser considerado um clássico da banda.

O trabalho ainda possui outras músicas interessantes como "The Only One", a emocionante "Like You", e o bom trabalho de guitarras em "Snow White Queen" e "All That I'm Living For". A excelente balada ao piano "Good Enough" fecha o disco estrategicamente muito bem. Como é agradável ouvir a voz de Amy. Ela de fato está em um de seus melhores momentos.

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Veredicto? Um bom disco, superior a "Fallen", com algumas ousadias, embora sem possuir nada de extraordinário e que empolgue muitas pessoas mais, além daquelas que já apreciam o trabalho da banda. Ao menos, eles estão aprovados no temido e já famoso "teste do segundo disco", não é mesmo?

Set-List:
1 Sweet Sacrifice
2 Call Me When You're Sober
3 Weight of The World
4 Lithium
5 Cloud Nine
6 Snow White Queen
7 Lacrymosa
8 Like You
9 Lose Control
10 The Only One
11 Your Star
12 All That I'm Living For
13 Good Enough

Line-Up:
Amy Lee – Vocais
Terry Balsamo – Guitarras
John LaCompt – Guitarras
Will Boyd – Baixo
Rocky Gray – Bateria

2006 – Sony BMG (NACIONAL)

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Site Oficial: www.evanescence.com


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Sobre Anderson Dias

Advogado, atualmente reside em Porto Alegre. Escreve para o Whiplash desde 2006. Gremista de coração, rock n'roll é sua paixão. A paixão pela música é exteriorizada diariamente, com boas (e indispensáveis) doses de clássicos como ACDC, Beatles, Black Sabbath, Guns N' Roses, Helloween, Iron Maiden, Kiss, Led Zeppelin, Metallica, Pantera, Rainbow e Rolling Stones, só pra citar alguns. Com o passar do tempo, foi adquirindo uma visão eclética dentro do rock, o que o levou a "abrir a mente" para novos sons e novas bandas. Resultado: não consegue fazer uma lista de bandas e artistas que gosta, sem ter que escrever um texto. Uma prévia: Avantasia, Black Country Communion, Black Label Society, Buckcherry, Chickenfoot, Edguy, Foo Fighters, Gotthard, Hangar, Jorn Lande, Kreator, Red Hot Chilli Peppers, Shylock, System Of A Down, Pink Cream 69, Russel Allen, Scar Symmetry, The 69 Eyes, The Black Crowes, The Raconteurs, Wolfmother... A lista é interminável!
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