Resenha - From The Cradle To The Stage - Rage
Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 29 de dezembro de 2005
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
"Do Berço ao Palco", sem passar pela maquiagem, é assim que o Rage se apresenta perante seus fãs nestes 20 anos de estrada. E Peter "Peavy" Wagner (baixo/vocal), Victor Smolski (guitarra) e Mike Terrana (bateria) não precisam mesmo de muitos overdubs. Um power trio de respeito no auge da sua carreira. Smolski, por exemplo, tem a técnica, a pegada e a inteligência de todos os guitarristas que passaram anteriormente pelo Rage juntos, e mais um pouco. Terrana é baterista tarimbado no círculo metálico e só faz melhorar com o tempo, aliando cérebro e músculos com uma habilidade incomum.

Iniciando o show, percebemos que o CD 01 é uniformemente mais pesado e intenso. Reflexo do material mais novo representado por "War Of Worlds", "Great Old Ones", "Paint The Devil On The Wall", "Down" e "Unity". Poderiam apenas ter colocado mais coisa de "Welcome To The Other Side", primeiro trabalho deste conjunto. "Firestorm", "Days Of December" e "Enough Is Enough" também fazem bonito.
A segunda parte é mais cadenciada e melódica, mas não pior, porque aqui estão "Straight To Hell", "From The Cradle To The Stage", "Black In Mind", "Don’t Fear The Winter" e "Higher Than The Sky", contando com uma resposta assombrosa do público.
Os instrumentais, simbolizados por "Unity" e os solos de bateria e guitarra, não são aquelas "faixas malditas", que você sempre pula quando vai escutar o álbum, mas dão prazer em serem ouvidos. E divertem também.
Há muita coisa neste material. São duas horas e quinze minutos de música bruta e técnica, mas altamente melódica e contagiante, rebuscada ao máximo pela qualidade destes três mestres. Ora mais veloz, naquelas do início de carreira e da fase atual, ora mais cadenciada e "power", representando o que passaram durante grande parte da década de 90.
Espero que "From The Cradle To The Stage" faça justiça ao Rage. É um álbum fenomenal que inspira a reverência de todos. Se eles já mereciam se destacar na década de 80, com tanta banda boa arrebentando, imagine o lugar que ocupam em 2005. E ainda tem gente que os considera um grupo "menor".
Perdoa-os Pai, eles não sabem o que dizem.
Formação:
Peter "Peavy" Wagner (Vocal/Baixo)
Victor Smolski (Guitarra)
Mike Terrana (Bateria)
Site Oficial: www.rage-on.de
Hellion Records – 2005.
Outras resenhas de From The Cradle To The Stage - Rage
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
Michael Sweet, vocalista e guitarrista do Stryper, é diagnosticado com câncer
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
Como foi a reconciliação dos irmãos Cavalera, segundo eles mesmos
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
Pollstar divulga lista dos 25 artistas que mais venderam ingressos no século atual
Oops!: 10 erros eternizados em gravações de clássicos
Vídeo mostra Joey e Johnny Ramone tocando "Pet Sematary" no programa de David Letterman
O músico que melhorou uma canção de Bob Dylan, a ponto dele se render; "Ele me superou"


"End of All Days", a música intensa do Rage que mistura a dor do luto, tristeza e isolamento
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



