Resenha - From The Cradle To The Stage - Rage
Por Clóvis Eduardo
Postado em 07 de novembro de 2005
Nota: 9 ![]()
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Em uma carreira brilhante e de muitos discos, os alemães do Rage trazem o poder do metal tradicional em performance ao vivo. Mesmo em uma história de discos de altos e baixos, o trio mostra que é sim da Alemanha que vem uma das melhores safras de bandas de metal nascidas nos anos 80.
Ao longo da carreira de 20 anos, mais de 10 mudanças de formação movimentaram a formação do grupo. Em consideração, muitos músicos de apreciável sucesso como Jörg Michael do Stratovarius ou Manni Schmitt do Grave Digger, sempre citam o Rage como sendo bons momentos da vida na música. Puxadas de saco a parte, o fato é de que Peter "Peavy" Wagner, sempre foi o vocalista, baixista e mentor do grupo. E da forma que ele está hoje, o Rage se consagra.
Ao mesmo momento que é lançado este CD, nos vem ao mercado um DVD, de mesmo nome, com o registro do mesmo show. Relembrar antigas músicas e as várias passagens e experimentos que o Rage já fez ao longo da carreira é o mesmo que investigar todas as bandas e participações que o batera Mike Terrana já esteve incumbido. Fiel ao estilo e dono de uma habilidade fenomenal, Mike tem no currículo passagens por Axel Rudi Pell, Squealer, Yngwie J. Malmsteen, Metallium e uma ajuda no álbum solo do guitarrista do Angra, Kiko Loureiro, dentre tantos outros grupos, conjuntos e até o próprio projeto solo. Não precisa dizer que o baterista é uma aula de percussão, comprovada em uma faixa solo, chamada "Anarchy" que é espantosa.
O set list é um apanhado de 27 músicas que envolvem toda a carreira da banda, gravadas ao vivo no show realizado na cidade de Bochum, na Alemanha. São ótimos momentos ouvindo "Great Old Ones", "Soundchaser", "From The Cradle To The Grave", "Sent By The Devil" e "Don't Fear The Winter". Verdade que é difícil escolher preferidas, até por que a escolha do set envolveu músicas muito coesas. Entretanto fico com "Invisible Horizons" como a mais energética e "Back In Time" pelo belo e melodioso refrão.
As manifestações do público são limitadas a algumas chamadas de Peter ou ao término das músicas, mas o que importa é ouvir a performance do trio no palco. O álbum todo está muito bem mixado, e o guitarrista Victor Smolski, também investidor de carreiras solos e participações especiais (do tradicional ao progressivo) mostra que não são necessários dois guitarristas para se fazer riffs e solos bem elaborados e de conteúdo próprio ao metal.
Não é novidade que o Rage é uma banda de altíssimo nível e que sempre ficou um pouco em segundo plano nas preferências por aqui. Ótima oportunidade de reconhecer que 20 anos após a fundação, os alemães merecem destaque na sua coleção de CDs. Para quem duvida que a banda tenha feeling e energia de sobra, basta ouvir apenas o começo da festa, com "War Of Worlds", e como diz a introdução: "excelent"!
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