Resenha - Prelude To Destiny - Dreamsfear
Por Thiago Sarkis
Postado em 24 de janeiro de 2000
Prelude To Destiny (Dreamsfear)
Site Oficial - http://members.tripod.com/~dreamsfear
Rob Buggle (Vocais & Teclados) --- Kieran Hynes (Guitarras) --- Cathal Rodgers (Baixo)
Colin Purceli (Bateria)
Não é das coisas mais difíceis caracterizar o som do Dreamsfear. Até porque, os irlandeses não têm muitas características próprias e 'idéias' inovadoras. Eles apenas seguem, ou melhor dizendo, tentam seguir, a linha de bandas como Overkill, Metallica (antigo), etc. Há muito tempo eu não ouvia tantos clichês em uma só demo.
São quatro músicas e mais de vinte e sete minutos de duração (haja saco!). A primeira faixa, "Ruins", já deixa clara toda a influência que o Metallica tem sobre o Dreamsfear. Porém, falta aos irlandeses a criatividade e originalidade que a banda liderada por James Hetfield tinha de sobra em seus bons tempos de excelentes álbuns, como "Master Of Puppets". Eu ouvi "Ruins" e tive a nítida sensação de estar ouvindo um Metallica 'tosco', 'oco'. A música não é ruim, mas não tem nada que chame a atenção. Nem um riff mais interessante ou um solo de guitarra. Nada. Porém, para os fãs de "Load" e "Reload" tá de ÓTIMO tamanho.
Não tem como deixar de destacar "Bleak Horizons", a segunda faixa de "Prelude To Destiny", que entra facilmente na lista de músicas mais chatas que já ouvi nos últimos tempos. Não tem variação alguma. Do jeito que começa, termina. Pior de tudo, a música tem mais de sete minutos de duração. É inacreditável como eles não se mancaram que a coisa estava extremamente repetitiva, enjoativa, irritante.
Bom, chega de dar pancada no Dreamsfear. Na terceira faixa a coisa melhora. Eles mostram um pouco de personalidade em "As Darkness Falls". Os clichês continuam, mas, mesmo assim, os últimos dois minutos dessa música 'valem' mais que os sete de "Bleak Horizons".
Pelo menos, eles fecham esse cd demo muito bem, com a música "Burning Bridges". Uma boa balada, onde, finalmente, eles colocam idéias criativas. Aliás, foi ouvindo "Burning Bridges" que me lembrei que Rob Buggle também tocava teclado. Até então, ele não havia participado das composições tocando teclado.
"Prelude To Destiny" não seria um mau começo para uma banda cover, mas para um grupo que resolve compor suas próprias músicas e apresentá-las ao mundo, é um começo, no mínimo, fraco.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Dave Mustaine acha que continuará fazendo música após o fim do Megadeth
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
Como o Guns N' Roses torrou 50 milhões de reais gravando o clipe mais caro da história
A prática de artistas como Axl Rose que Humberto Gessinger considera infantil
A música "dançante" dos anos 2000 que bateu recorde histórico no Spotify


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



