Resenha - Force of Evil - Force of Evil
Por Daniel Dutra
Postado em 10 de maio de 2004
Na posição de fã confesso do Mercyful Fate e de King Diamond, meu interesse pelo Force of Evil era absolutamente natural. Afinal, o único estranho no ninho da nova banda dinamarquesa é o vocalista Martin Steene (Iron Fire), uma vez que o restante da formação tem os guitarristas Hank Shermann (Mercyful Fate) e Michael Denner (ex-Mercyful Fate e King Diamond), o baixista Hal Patino (King Diamond) e o batera Bjarne T. Holm (Mercyful Fate). Resumo da ópera: se você também gosta, pode começar a separar uns trocados.

Depois da curta introdução Dawn of Dominion, o quinteto entra arrasando com a excelente Hell on Earth e aí fica bem claro quem são os destaques do negócio. Shermann e Denner estão afiadíssimos, com bases arrasadoras e duelos para nos encher de saudades. Sim, é Mercyful Fate puro, principalmente nas partes mais arrasadoras. O mesmo vale para The Calling, cujo refrão cairia como uma luva no vocal de Diamond.
As outras oito faixas ficam um pouco abaixo das duas citadas, mas nada que desabone o álbum de estréia do quinteto. Hell on Earth e The Calling são realmente excelentes. Mindbreaker e Eye of the Storm são movidas a riffs com a categoria inerente aos da velha guarda do metal, assim como Fountain of Grace, arrastada e muito boa, e Under the Blade, com um solo espetacular de Shermann e partes lentas muito bem arranjadas.
Falando em "old school", a dupla de guitarristas prova que bebeu na fonte do mestre Tony Iommi e Samhain é Black Sabbath na raiz, além de uma harmonia vocal bem legal e boa performance de Steene, que às vezes exagera um pouco em tons mais altos, mas que em vários outros momentos ganha posição de destaque com vocalizações certeiras. E para confirmar que Force of Evil não é 100% Mercyful Fate, o início de Demonized lembra Iron Maiden antes de Shermann e Denner mostrarem de onde vieram.
As ótimas Misery Man e Eternity fazem parte do time das melhores do disco. A primeira com belas melodias e solos de guitarra, além de vocais em contraponto muito modestos no fim - recurso que tornou-se famoso com o Queen e ganhou brilho no heavy metal com o Savatage. Arrastada, a segunda é mais uma com passagens lentas muito bem sacadas.
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