RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A banda que não curtiu a versão "turbinada" de seu clássico feita pelo Van Halen

O vocalista que simboliza tudo que um cantor de rock deveria ser para Brian Johnson, do AC/DC

Em 1997, Robert Smith afirmou que pretendia acabar com o The Cure

As 50 melhores músicas do Led Zeppelin de acordo com a revista Classic Rock

A música que Elvis Presley se orgulhou da performance na hora de gravar; "Ouça esse final!"

"Reload" foi achincalhado em resenha publicada na Bizz; "O que era ruim ficou pior"

O músico que fez Eddie Van Halen largar a bateria e pegar a guitarra

Rock e Heavy Metal - lançamentos de álbuns, singles, clipes e outras novidades

Steve Stevens não entende músicos que detestam tocar seus hits

Mike Portnoy aponta a semelhança que existe entre Lars Ulrich e Neil Peart

O megahit do Scorpions que maestro se recusou a gravar por letra picante: "Gosto duvidoso"

Os nomes que Max Cavalera cogitou antes de batizar sua banda como Soulfly

A banda de proto-metal que impressionou Jim Morrison, do The Doors

O clássico do Black Sabbath que foi tocado em menos de 200 shows

Mike Portnoy defende Lars Ulrich e diz que baterista do Metallica é um exemplo a ser seguido


Manifesto 2025

Resenha - Key - Nocturnus

Por
Postado em 23 de janeiro de 2004

Hoje é muito fácil achar bandas que façam death metal calcado em melodias intrincadas, tempos incomuns e que abusem de teclados e referências musicais de fora do mundo da música pesada para construir seus álbuns. Entretanto, quando se volta ao longínquo ano de 1990, é bem difícil imaginar bandas como o Children of Bodom, por exemplo. Death metal, àquela época, era sinônimo de vocais ultraberrados, guitarras saturadas de distorção e muita velocidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A Flórida ficou conhecida por ter dado origem a inúmeras destas bandas, como o Obituary e o Morbid Angel. Para quem não viveu aquela época, seria simples traçar um paralelo entre o fenômeno do death metal da Flórida e a explosão do metal melódico europeu dos últimos quatro ou cinco anos.

Pois bem, esta breve introdução serve para apresentar o Nocturnus. Esta banda foi fundada bem no início do "movimento" na Flórida e contava com o baterista/vocalista Mike Browning, que passara pelo Morbid Angel nos idos de 1986 (sua presença na banda pode ser conferida no maravilhoso Abominations of Desolations, de 1991). Além disto, a presença de um tecladista como membro fixo (Louis Panzer, que ficou na banda até seu fim, em 2000) fazia do som do Nocturnus algo único e, até hoje, digno de nota, mesmo com tantas bandas talentosas praticando um death metal de alta qualidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A temática da banda também a diferenciava. Em vez de cadáveres putrefatos e ocultismo, a banda gostava de falar de ficção científica e temas espaciais, chegando a realizar neste The Key um disco quase conceitual.

Faixas rápidas e pesadíssimas, pontuadas por intervenções discretas de teclados, são as marcas registradas deste disco. A primeira faixa, Orbital Decay, é um dos melhores exemplos do space death do Nocturnus. Ao lado dela, a maravilhosa The Killing mostra toda a força desta banda. Os vocais podem até soar estranhos, já que parecem estar sempre meio fora do tempo e as letras - muito curtas - não parecem transmitir exatamente as boas idéias da banda. Entretanto, lembre-se de que o vocalista também estava atrás daqueles velocíssimos bumbos e o acúmulo de funções - especialmente ao vivo - não devia ser muito fácil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

É incrível como este som não parece datado. Talvez pela ressurgência do velho death metal - em roupagem mais moderna - praticado por diversas bandas da atualidade, especialmente as sueca, o Nocturnus soe tão atual. É o bom e velho heavy metal dando mostras de sua longevidade e de sua capacidade quase infinita de renovação.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
Mais matérias de Sílvio Costa.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS