Resenha - Evil in You - At Vance
Por Rafael Carnovale
Postado em 03 de novembro de 2003
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O At Vance sempre foi uma banda consistente com cd’s de bom nível, com seu power metal com dedos no hard, capitaneado pela guitarra competente de Olaf Lenk e pelos vocais poderosos de Olivier Hartman. Mas a banda sofreu uma grande perda com a saída de Olivier, que decidiu seguir carreira solo. Olaf, o mentor e líder da banda acabou acertando em cheio na escolha de seu substituto: o talentoso Mats Leven, que entre outras coisas foi o vocalista de Yngwie Malmsteen no cd "Facing the Animal" e no "Live in Brazil" (sim.. o cara cantou por aqui). Seu potente gogó e sua pegada hard se deram muito bem com a guitarra talentosa e clássica de Olaf.

"Fallen Angel" e "Bronken Vow" (as duas primeiras faixas do cd) apresentam um power bem mais hard do que o At Vance costuma fazer, com uma boa performance de Mats (como sempre...), o que se repete em faixas como a boa cadenciada "The Evil in You" (aonde o baixo aparece com destaque) e na "quase Whitesnake" "The Curtain Will Fall" (com a guitarra de Olaf e o gogó de Mats em perfeita sintonia). O power metal aparece com mais destaque nas boas "One Million Miles Away" e "Shining Star" (ainda que o comecinho desta lembre o Rainbow de Ritchie Blackmore e Ronnie James Dio).
Ainda há espaço para a costumeira instrumental clássica de Olaf, a bela "Caprice No.16" (aonde ele interpreta temas clássicos com habilidade de poucos) e para a épica "Princess of Ice", que se mostra bem hard, sendo a melhor do cd.
O Line Up da banda, complementado por Rainald Konig nas guitarras, Sascha Feldman no baixo e Jurgen Lucas na bateria se mostra entrosado com o novo vocalista e apresentando uma performance excelente. Mats continua com seu gogó potente e a pegada mais hard que o At Vance mostrou neste cd soou muito boa, cativante e convincente. Mais um excelente cd da banda, que só não qualifico de o melhor porque não há como comparar os estilos de Mats e Olivier Hartman. Mas que vale a pena vale sim.
Obs: A edição resenhada vêm com 3 bônus tracks, versões demo com Olivier Hartman no vocal, que por curiosidade não levam a assinatura de Olaf Lenk, mas sim a de Olivier, aonde o At Vance mostra um som mais calcado no power, como em "Angel in the Dark", mais épico em "You will Never Take My Soul" e sim um som calcado no hard com a bela "N.O.W". Curioso você ter no mesmo cd faixas do antigo vocalista, mas ponto para a banda, que não teve medo das comparações. Pena que é uma edição russa, e se o cd sair no Brasil, não deve conter tais bônus.
Lançado na Europa pela AFM RECORDS.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$425 a R$1.590; confira os preços
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Por que Angra não chamou Marco Antunes de volta, segundo Rafael Bittencourt
O hino do metal moderno cuja introdução nasceu de forma "telepática"
Candidata a Miss Mundo Chile leva death metal ao concurso de beleza
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
Gus G explica por que Ozzy ignorava fase com Jake E. Lee na guitarra
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Os 15 melhores álbuns de thrash metal de todos os tempos, segundo o RYM
O megahit de Paul McCartney que John Lennon odiava: "Não sei o que ele está pensando"
A piada do porteiro que fez Humberto Gessinger refletir sobre traço negativo dos gaúchos


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



