Resenha - V.S.F. - Elétrika
Por Bruno Coelho
Postado em 09 de setembro de 2003
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Ê-Laiá. Vamo lá, vamo lá... É meio complicado esse aqui, então vou começar pelo que mais gostei: a apresentação. Puta trampo bem feito do cacete esse disco do Elétrika. Encarte de qualidade, capinha legal, todas as letras, papel bacana as fotinhas bem sacadas. V.S.F. (leia-se Vá Se Fuder) é um disco bem, aliás, muito bem feito no aspecto visual. O som, isso sim me preocupa. Banda hiper competente, todo mundo toca bem pra caralho e escolheu fazer um som pesado. É pop-rock porrada, cantado em português (tirando a fraca balada Keep Me Alive, que é em inglês).

Algo tipo Charlie Brown seria o que mais se aproximaria da sonoridade da banda, sendo que o Elétrika é definitivamente mais pesado. Som moderno, bem produzido, um pézinho no famigerado nu metal, uns riffzinhos lembrando algo de thrash... definitivamente mais pesado que Charlie Brown, mas a intenção dos caras parece ser navegar no mesmo mar dos caras. É por isso que eu já começo a resenha com um ê-laiá. É bem feita a parada, muito bem feita! Mas, bicho, eu não sei se gosto ou se não gosto porque os caras tem uns riffs fudidos e depois botam umas guitarrinhas nu metal descaradamente chupadas desses Limp Bizkits da vida. A banda tem tudo pra agradar quem gosta de Charlie Brown, CPM 22 e daquela banda da mina que berra "bizarro, bizarro, bizarro"... vocês sabem qual é né?
As letras falam daqueles probleminhas da puberdade: "minha mãe é uma escrota", "num tô a fim de estudar", "a mina que eu gosto gosta dum filha da puta", "não consigo parar de bater punheta", "meu pai quer que eu seja médico"... mas nada de xila, ninguém fala de maconha (muito espertos esses caras, não se queimaram e não foram na onda que não pegou - a de fazer apologia à maconha).
Versátil, moderno, trampado, bem gravado pra caralho, bem arranjado, bem produzido, bem mixado, graficamente perfeito: V.S.F. é o disco que toda banda independente de pop rock pesado modernoso gostaria de ter gravado. Pena pender tanto pra sonoridade do rock ´n roll comercial dos nossos dias, parece que foi feito pra alcançar a grande mídia.
Fazer o quê né? Música é negócio também porra!
São 15 faixas, mas vou destacar com orgulho duas que me emocionaram: Pânico e HN2000 (Hino Nacional, versão 2000). Essas sim eu posso dizer que são UMA BOSTA! QUE BOSTA!
Ah! Ainda tem uma versãozinha pra aquela Blue Moon da novela Beijo do Vampiro, tipo uma brincadeirinha, no fim do disco: NOJENTO! RUIM DEMAIS!
Eu jamais compraria este disco. Se você gosta de Charlie Brown, como eu já falei, talvez queira comprar.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Será mesmo que Max Cavalera está "patinando no Roots"?
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival


"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


