RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem


Comitiva
Stamp

Resenha - Live... Greetings From The Flow State - Dishwalla

Por Bruno Romani
Postado em 05 de setembro de 2003

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Discos ao vivo, para se dizer o mínimo, possuem invariavelmente características ambíguas. O novo disco do Dishwalla, " Live…Greetings From the Flow State," não é uma exceção a regra. Ao contrário, o quinteto californiano abusou no quesito dubiedade. "Live…Greetings From the Flow State" é uma obra rodeada por perguntas sem resposta, ou por respostas que não condizem com o que deveriam ser as intenções iniciais da banda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A primeira questão decorrente desse lançamento refere-se a sua natureza. Seria esse um disco caça-níqueis, tendo em vista que a banda possuí apenas três álbuns de estúdio, sendo os dois últimos fracassos em vendas e execução nas rádios americanas? Ou estaria a banda tentando apenas saciar aqueles que por razões distintas nunca tiveram a chance de acompanhá-la ao vivo?

Ao ter o disco em mãos e conferir que esse possuí apenas 12 números, o ouvinte pode ser levado pela idéia de que se trata de uma apresentação curta e grossa, sem direito a fírulas. No entanto, o que se tem é um álbum longo e cansativo. Os quase 10 minutos de "Moisture" (com direito a solo de bateria) e a versão gigantesca para o hit "Counting Blue Cars" (com intermináveis solos de guitarra) são apenas um aperitivo de um disco feito no melhor estilo Guns n’ Roses ao vivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A dúvida que surge aqui é, qual seria a razão para tantos solos se a intenção era um disco curto, e que deixasse com gostinho de "quero mais"? Se o argumento que aqui for usado defende que o Dishwalla estaria tentando captar em disco toda a atmosfera de uma apresentação da banda, por quê, então, fazer o uso de uma edição irritante e descarada, que abaixa o volume entre uma música e outra? É bom lembrar também, que os shows do Dishwalla possuem muito mais do que 12 músicas de duração. Nesse quesito, inexplicavelmente, a banda ficou em cima do muro. Nem reproduziu o show inteiro e tampouco reduziu-o de forma dramática.

O aspecto positivo de "Live…Greetings From the Flow State" reside, em grande parte, na roupagem rock dada pelo grupo a sua obra. As músicas do gelado disco "And You Think You Know What’s Life About" ganham em dinâmica, especialmente a candidata frustrada a hit "Once in a While." As canções do insosso "Opaline" parecem finalmente ter ganhado vida. "Somewhere in the Middle" e "Mad Life" comprovam essa teoria. Por outro lado, o quinteto se deu mal ao decidir arrefecer o clima rock, fazendo versões intimistas, como em "Angels or Devils" ou "Every Little Thing." O resultado é entediante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Aliás, ter apostado tanto em "Opaline," o último álbum de estúdio, parece ter sido o erro da banda e, inacreditavelmente, eles persistem no erro, tendo em vista que os dois primeiros álbuns correspondem apenas por metade das canções aqui encontradas. Se a intenção do Dishwalla com esse disco era celebrar sua obra, qual seria a razão do maior número de músicas presente serem provenientes de "Opaline"? Estaria a banda tentando reciclar algo que não deu certo na primeira tentativa? Qual também seriam as razões para a exclusão dos sucessos "Charlie Brown’s Parents," "The Bridge Song" e "Until I Wake Up"? Finalmente, quais seriam os porquês para a rejeição das músicas do segundo álbum, presentes aqui somente com "Stay Awake," "So Much Time" e a já citada "Once in a While"?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

A maior interrogação nesse CD, também é a que pode mais arranhar a credibilidade da banda. A versão de "Angels or Devils" não parece ter sido gravada ao vivo. Ou será que havia uma placa, iguais a aquelas de programa de auditório, pedindo silêncio no palco? Essa falta de ruídos de pessoas numa canção na qual há somente voz e piano é intrigante. Compare a introdução de "Give," que também se dá somente com voz e piano, com "Angels or Devils" e reflita. Pode ser assustador.

"Live…Greetings From the Flow State" não é a celebração da carreira de uma banda que um dia já esteve no topo. É, na verdade, o retrato da decadência de um grupo que escorregou em seus próprios erros. "Live…Greetings From the Flow State" vale para os fãs e para, quem sabe, estimular a carreira dos californianos. Nada mais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air
Pierce The Veil


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Bruno Romani

Colaborador sem descrição cadastrada.
Mais matérias de Bruno Romani.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS