Resenha - Nocturnal Rites - Shadowland
Por Rafael Carnovale
Postado em 16 de junho de 2002
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Heavy metal! Que coisa boa quando é bem feito e cativante... e os suecos do Nocturnal Rites acertaram em cheio mais uma vez. Depois das mudanças de Line Up, e do bom "Afterlife", lançado em 2000, a banda parte agora para este "Shadowland", mantendo suas características básicas, um power metal inspiradíssimo em Helloween e com fortes influências de Iron Maiden. Antes de tudo, uma banda muito habilidosa e capaz de compor músicas cativantes, com refrões que teimam em ficar no ouvido.

O primeiro destaque já fica para a capa, um excelente trabalho de Leo Hao. O cd abre com a faixa "Eyes of the Dead", um power muito inspirado em Helloween fase Andi Deris, altamente cativante e com refrão marcante. De cara nota-se que a banda está mais afinada do que nunca. A faixa seguinte, "Shadowland", mostra muitas influências de Iron Maiden fase "Seventh Son", sendo altamente cativante, principalmente pelos vocais bem afinados de Jonny Lindqvist, que se encaixaram perfeitamente na banda. Os sons mais cadenciados aparecem em faixas como "Invencible", "Underworld" e o grande destaque, "Faceless God", uma faixa com levadas de bateria empolgantes e riffs cavalares, que ficará excelente ao vivo. Duvido que após ouvir essa faixa o refrão "Faceless God" não fique na cabeça de qualquer um.
A banda também investe nos sons mais speed, lembrando muito o Helloween da fase "Keepers", como em "Never Die", com perfeito entrosamento entre guitarras, baixo, bateria e teclados (uma constante em todas as faixas), na belíssima "Vengeance" (com um excelente solo no início e uma velocidade muito agressiva), e na melhor de todas, "The Watcher" que com suas mudanças de andamento e riffs contagiantes, demonstra todo o potencial da banda.
Não há muitas diferenças entre este cd e seu antecessor, mas é mais um cd que merece uma conferida, mostrando que ótimas bandas de heavy metal surgem nesse mundo, calando a boca de quem dizia que o estilo estava morto.
Line Up:
Jonny Lindqvist – Vocal
Fredrik Mannberg – Guitarras
Nils Norberg – Guitarras
Nils Eriksson – Baixo
Owe Lingwall – Bateria
Mattias Bernhardsson - Teclado
Material Cedido pela:
Material enviado por:
Century Media Records:
http://www.centurymedia.com
http://www.centurymedia.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
Max Cavalera fala sobre emagrecimento e saúde para turnê desafiadora
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
A banda que Dave Grohl acha "indiscutivelmente a mais influente" de sua geração
A reação de Jimmy Page ao ouvir o primeiro álbum de Robert Plant pós-Led Zeppelin
O hit dos Beatles que Lennon e McCartney odiaram e deram a Harrison: "Eu não cantaria"
A resposta de Joe Satriani ao ser citado por Bob Dylan de forma pejorativa

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



