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Resenha - Dawning - Archetype

Por Thiago Sarkis
Postado em 16 de junho de 2002

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Trabalhar apenas com rótulos gera uma série de limitações e cai num vazio quase sempre sem volta. Porém, diferenciar estilos é importante, principalmente como referencial. Nessa perspectiva, ouso dizer que nasceu, em meados da década de noventa – preponderando até hoje -, uma nova vertente ainda não identificada. É algo que parte de uma estrutura de power metal oitentista, mas que sofre uma série de deformações, procedentes, mormente, de influências de progressivo, técnico, thrash e tradicional. O Antithesis já havia apontado sinais de que tal tese era cabível, e pude comprava-la firmemente ao ouvir o primeiro trabalho completo do Archetype.

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Vamos explicar um pouco o que foi falado. As guitarras soam intensas e guiam totalmente o conjunto. Entretanto as atuações de Jamie Still e Keith Zeigler, no baixo e na bateria respectivamente, não ficam apagadas, e os vocais de Greg Wagner obtêm destaque absoluto, com bastante agressividade e imponência. Tentando um enquadramento, podemos falar de um salseiro entre Queensryche, WatchTower, Helstar e Virgin Steele, mas fracassaremos mesmo assim. Estamos tratando de um estilo que, apesar de nem de longe apresentar altos índices de originalidade, tem lá suas particularidades e impossibilita, até então, uma rotulagem ou alusão precisa.

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As faixas presentes em "Dawning" são, em sua maioria, regravações de músicas lançadas em demos e EPs anteriores do Archetype. "Final Day", "Hands Of Time", "Dawning" e "Visionary" surgem como as composições mais impressionantes, entre tantas outras excelentes.

O problema que senti nesses americanos foi o mesmo que notei anteriormente em grupos similares, mas de certa forma abrandado pela boa produção. Não há variação nos timbres e ainda que complexas, as idéias acabam se repetindo, num esquema que pode ser exposto mais ou menos assim: tema inicial – variação do tema inicial – ‘quebradeira’ rítmica – refrão – solo de guitarra – variação do tema inicial – refrão, ou solo de guitarra, ou ambos – tema inicial novamente.

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É uma estréia inegavelmente boa, com portas claramente abertas para melhorias. Uma pena que eles tenham se enroscado ligeiramente no próprio nome, sendo conduzidos por um arquétipo de timbres e estruturas.

Sobre a linha adotada, proponho uma coligação nominal, como "Pro-A-gressive Metal", devido à miscelânea escancarada, porém cheia de pormenores.

Site Oficial - http://www.archetype1.com

Material cedido por:

Archetype / CDM Productions
P.O. Box 41172
Brecksville, OH 44141-0172
Telefone: 1-440-263-8436
Email: [email protected]

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Sobre Thiago Sarkis

Thiago Sarkis: Colaborador do Whiplash!, iniciou sua trajetória no Rock ainda novo, convivendo com a explosão da cena nacional. Partiu então para Van Halen, Metallica, Dire Straits, Megadeth. Começou a redigir no próprio Whiplash! e tornou-se, posteriormente, correspondente internacional das revistas RSJ (Índia - foto ao lado), Popular 1 (Espanha), Spark (República Tcheca), PainKiller (China), Rock Hard (Grécia), Rock Express (ex-Iugoslávia), entre outras. Teve seus textos veiculados em 35 países e, no Brasil, escreveu para Comando Rock, Disconnected, [] Zero, Roadie Crew, Valhalla.
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