Resenha - Ice Cycles - Platypus
Por Thiago Sarkis
Postado em 07 de janeiro de 2002
Nota: 8
Os projetos paralelos de músicos do Dream Theater são garantia de diversão para os fãs. Apesar de terem suas semelhanças e as raízes progressivas sempre presentes, todos caminham por direções diferentes, e nos capacitam, a partir de então, ver outra face do virtuosismo de John Myung, Petrucci, Portnoy & cia.
O Platypus é, entre as estrepolias dos YtseJammers, talvez a mais louca e inusitada. Uma combinação eficaz de hard setentista, alternativo, pop e grunge, enriquecida pelo instrumental mais detalhado e pomposo do progressivo.
A oportunidade de notar estas características veio logo no debute, "When Pus Comes To Shove". Porém, só em "Ice Cycles", a colisão de tais idéias, aparentemente divergentes, dá o ar da graça e aparece com nitidez.
Uma bagunça bem estruturada como essa, resulta em algumas músicas sem tanta expressão, mas também em proezas como "Oh God" – com um toque de King’s X e um lado alternativo bem acentuado; "Cry" – totalmente Alice In Chains; e "Partial To The Bean (A Tragic American Quintogy)" – uma típica progressiva, dividida em sete partes, nas quais o lado técnico aparece, mas o emocional prepondera.
Mesmo o disco mostrando um outro lado dos envolvidos em sua constituição, a tendência é que os fãs de Ty Tabor, Sherinian, Myung e Morgenstein, se adaptem e curtam o material aqui presente. A menos que você seja um daqueles que não compreende nada do que é feito por eles em suas bandas originais, e enxergue seus trabalhos como um simples desafio matemático-musical. Nesse caso, pode esquecer, nem ouve, pois é perda de tempo.
Material cedido por:
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Fax: +1 (412) 937-9183
Email: [email protected]
Ty Tabor (Vocais & Guitarras)
Derek Sherinian (Teclados)
John Myung (Baixo)
Rod Morgenstein (Bateria)
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