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Resenha - In The Arms Of God - Corrosion Of Conformity

Por Nelson Endebo
Postado em 17 de julho de 2005

Cinco anos desidratando os excessos ao sol do purismo setentista fez bem ao Corrosion of Conformity, esse batalhão de macacos-velho da tradição dixie. O último álbum de estúdio, "America’s Volume Dealer", trouxe o quarteto ofegante, desfalecido na repetição. Nos braços de Deus eles reencontraram inspiração – um Deus nascido na Louisiana, bebedor de whisky e atirador profissional. O resultado é uma de suas melhores coleções até hoje, "In The Arms Of God", que está milagrosamente saindo em edição nacional.

Corrosion Of Conformity - Mais...

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O fato é que o Corrosion Of Conformity, (C.O.C. para os íntimos) é uma banda lendária dentro dos círculos subterrâneos dos EUA. Desde a década de 80, quando apareceu com o barulhento "Eye For An Eye" pelas vias clássicas do bom metal americano – thrash apunkalhado -, vem criando uma legião de fanáticos, alguns, inclusive, nas esferas mais impensáveis da música pop. Pepper Keenan, guitarrista desde 1985 e vocalista do C.O.C. há (já) dez anos e cérebro do projeto Down, é ícone de um tipo particular de sonoridade que se convencionou chamar Sludge Metal, forjado inicialmente por bandas como os Melvins e o próprio C.O.C. pré-"Blind", o álbum de ruptura, que consiste em hibridizar Black Sabbath com noise e vocais cavernosos, tudo em baixíssima rotação.

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"In The Arms Of God" é o sacramentar do trabalho desenvolvido a partir de "Blind", de 1991, quando admitiram a sombra sabbáthica e lapidaram a sonoridade para um Sludge nem tão enlameado assim, nas raias do Stoner de mais alto nível. Abre com a acachapante "Stone Breaker", cuja introdução revive os melhores momentos de Tony Iommi em pleno 1972 radiante. Tanto Pepper, dono de voz e performance únicas, quanto o guitarrista e líder Woody Weatherman estão em grande forma, despejando toneladas de riffs e solos old school, coisa fina. "Opioid Paranoid", "Infinite War" e as maravilhosas "The Backslider" e "World On Fire" são pura quebrada no remelexo, liberando os caminhos para o sangue sulista correr. O baterista do disco, Stanton Moore, é referência em Nova Orleans e já tocou com grandes músicos de jazz e funk, como o organista John Medeski e o baixista dos lendários Meters, George Porter Jr. Com esse currículo, fica óbvio dizer que Moore injetou no C.O.C. um artigo precioso chamado groove, sem desvirtuar os mandamentos. A balada "Rise River Rise" tem adorno mágico, música e letra caminhando juntos pela estrada, solidão imensa que engole corações de pedra pela sombra. No desfecho, com o arranjo bem-cuidado de "Crown Of Thorns" e a pancada do thrash épico da faixa-título, fica a lágrima (e o suor) de coisa feita, artigo sincero.

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Sobre Nelson Endebo

Estudante de Comunicação Social na Puc-Rio, cheirou dúzias de carreiras de Música e hoje é completamente debilitado por causa disso. Tem um corte no córtex por causa do Mr. Bungle, mas acredita que isso seja legal. Doutrinado no bom e velho Metal (ainda chora ouvindo o grande Venom), aprendeu a ouvir Jazz e Samba na marra. É responsável pela coluna Nós do Noise e colabora com o site Bacana e a revista Valhalla. Sua máxima é: "quanto mais você sabe, mais você sabe que pouco sabe". Traduzindo, gosta de aprender e de ensinar. Espera poder somar algo à família Whiplash a partir de 3, 2, 1 segundo!
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