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Resenha - Beast Of Bourbon - Tankard

Por Sílvio Costa
Postado em 20 de agosto de 2004

O Tankard deve ser a banda favorita de Barney Gumble, o amigo bebum do Homer Simpson. Eis que novamente eles lançam um excelente disco num ano em que o thrash metal volta a ocupar lugar de destaque. Depois da boa repercussão alcançada por B-Day (2002), a banda consegue evoluir musicalmente sem deixar de lado as raízes do bom e velho thrash oitentista, adicionando ainda mais peso em músicas bem humoradas e muito bem trabalhadas. Sem apelar para fórmulas de sucesso, o som do Tankard continua honesto e sem concessões moderninhas e apelativas. É apenas o bom e velho thrash metal que fez história na década de 80.

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Beast of Bourbon foi produzido por Andy Classen, que já trabalhou com o Burden of Grief, Holy Moses, Dew-Sentenced, dentre outros. O trabalho do produtor procurou valorizar as guitarras sujas, distorcidas até o talo de Andy Gutjahr e os vocais insanos de Andreas "Gerre" Geremia. Aliás, Gerre, uma das figuras mais bem humoradas do cenário europeu, é o responsável por algumas das melhores sacadas deste disco. A marcha fúnebre no meio de "Die with a Beer in Your Hand" é o melhor exemplo de que o Tankard não está preocupado com letras politicamente engajadas ou que busca inspiração na literatura fantástica ou baboseiras desse tipo. O combustível da banda é cerveja e eles fazem questão de deixar isso bem claro. Ainda falando da produção do álbum, o Tankard não tem piedade da coluna cervical dos headbanger e fez um disco em que não existem intervalos entre as faixas para que ninguém tenha descanso e bata cabeça sem parar.

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Na verdade, o novo trabalho do Tankard é meio que um refresco quando se tem tantas bandas apelando para níveis de complexidade cada vez mais auto-indulgentes. O Tankard não se preocupou muito em soar mais melódico ou complexo neste que é seu décimo quarto disco. A exemplo do que acontece desde Disco Destroyer (1998), a banda tem procurado manter sempre aqueles timbres mais sujos e optado por temas mais rápidos e riffs cortantes. Por falar em riffs, o que serve de base para o refrão de "Under Friendly Fire" é simplesmente fantástico, num disco repleto de boas músicas e grandes performances individuais. Outro destaque é a arte do álbum, feita pelo genial caricaturista alemão Sebastian Krüger.

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Em linhas gerais, Beast of Bourbon (não me canso de dizer que este é um dos títulos mais geniais dos últimos tempos) é um álbum bem mais agressivo que os anteriores, provando que o thrash europeu está atravessando um momento de evolução que leva em conta alguns elementos. A levada mid-tempo de algumas faixas, como no caso de "Under Friendly Fire" - que abre o disco - é um convite para o headbanging. O cover para o hino punk "We´re Coming Back" do Cocksparred ficou muito interessante, com uma pegada thrash que não a descaracterizou.

Em um ano de grandes lançamentos do estilo, o Tankard, que, ao contrário de algumas bandas que estão "voltando", nunca parou de fazer bons discos, lança este que tem fortíssimas chances de ser considerado o seu melhor trabalho. Obrigatório para fãs de thrash metal e para quem gosta de boa música, feita com simplicidade, de vez em quando.

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Andreas "Gerre" Geremia: Voz
Frank Thorwarth: Baixo
Andy Gutjahr: Guitarra
Olaf Zissel: Bateria

Material cedido por:
AFM Records:
http://www.afm-records.de

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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