Resenha - Bridge - Blues Traveler
Por Rodrigo Simas
Postado em 08 de julho de 2001
Nota: 10 ![]()
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Depois de 4 anos sem nenhum lançamento, sendo o último, Straigh on till Morning, lançado em 97, o Blues Traveler passou por algumas reformulações, com a morte do baixista Bob Sheehan e a entrada de dois novos membros. Com isso o time se fechou com John Popper (guitarra, gaita, guitarra), Brendan Hill (bateria), Chan Kinchla ( guitarra), Tad Kinchla (baixo) e Bem Wilson (piano e teclados).

Bridge é Blues Traveler puro. Emocionante. Os quilos que John Popper perdeu não tiraram nada de sua performance que mais uma vez beira a perfeição. O cara canta muito, com muito feeling (coisa rara hoje em dia) e toca gaita que nem um lunático (quem conhece sabe o que eu estou dizendo), estando facilmente entre os melhores gaitistas do mundo hoje em dia.
Com uma mistura de rock n’roll (ouça as músicas You’re Burning Me, Girl Inside My Head e All Hands ), blues ( Rage) e aquelas músicas que podem ser melhor classificadas como: músicas-alegres-estilo-blues-traveler, como a maravilhosa Just For Me (uma das melhores faixas já gravadas por eles até hoje), a contagiante You Reach Me (onde o novo baixista mostra serviço) e a não menos excelente The Way (com destaque para os vocais de John Popper). Como já era esperado, uma linda balada para o ex-baixista Bob Sheehan, além de uma dedicatória emocionada no encarte do CD.
Com Bridge o Blues Traveler se mantém como uma das bandas mais importantes dos anos 90, e por que não também da nova década? Em três palavras, Bridge é lindo, emocionante e inspirador. Compre sem pensar duas vezes, ouça, e fique feliz por existirem bandas que nem essa.
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