Resenha - Folkemon - Skyclad
Por Rodrigo Simas
Postado em 10 de outubro de 2000
Nota: 9
Inicialmente vale a pena falar do conceito da capa e do título do CD, Folkemon. Qualquer similaridade com os bichinhos do desenho animado não é só coincidência. Na capa vem um personagem imitando um desses bichinhos, que foi carinhosamente apelidado de FREAKACHU, que aparece tocando um violino, com uma garrafa de cerveja do lado e fumando um baseado.
Martin Walkyier continua sendo o melhor letrista do heavy metal dos anos 90 e a maioria títulos chama a atenção de tão inspirados que são : THINK BACK AND LIE OF ENGLAND, POLKAGEIST, YOU LOST MY MEMORY, DEJÀ VU AIN’T WHAT IT USED TO BE, WHEN GOD LOGS-OFF, entre outros....
Musicalmente falando, seguindo a mesma tendência de Vintage Whine, a banda inglesa traz em Folkemon um disco pesado, até mais do que o anterior, deixando um pouco de lado o estilo mais acústico seguido em álbuns recentes, e consegue mais uma vez a junção perfeita de Folk com Heavy Metal, como na primeira faixa, THE GREAT BRAIN ROBBERY (talvez uma das músicas mais rápidas que o Skyclad gravou nos últimos anos) seguida da fantástica THINK BACK AND LIE OF ENGLAND que faz qualquer ser vivo bater a cabeça e pular comandado pelos gritos de Martin Walkyier, que está cantando mais agressivo que nos últimos lançamentos, sabendo usar melodia quando necessário, e que melhorou muito sua performance vocal.
THE DISENCHANTED FOREST, em seus nove minutos de duração, é o épico do disco e também sua obra- prima, com um trabalho de guitarras espetacular, com riffs perfeitos e pesadíssimos que parecem uma martelada na sua cabeça, com partes bem arrastadas, muitos climas e melodias perfeitas.
George Biddle, com seu frenético violino, continua dando um show a parte e o baterista Jay Graham que esta detonando a bateria também merece seu destaque.
Agora na Nuclear Blast o Skyclad também conta com uma melhor produção, e com certeza uma maior divulgação, o que pode fazer com que eles tenham maior destaque no mercado, que para uma banda como eles, é mais do que merecido. "Lets all unite, to make things right, with an overwhelming minority" – Martin Walkyier.
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