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Opinião: Afinal O Que Aconteceu Com O Rock Progressivo?

Por Rodrigo Andrade Alves
Postado em 20 de agosto de 2020

No final da década de sessenta surgia no Reino Unido, com grande influência do jazz, do rock e da música erudita, o rock progressivo ou prog rock. Nada mais era do que um rock produzido por verdadeiros estudantes da música. Melodias complexas, álbuns temáticos e canções longas eram características presentes no novo gênero que viria fazer grande, e importante, sucesso no início da década seguinte.

Ao Longo da virada da década de sessenta para a década de setenta o Rock Progressivo foi ganhando fama ao redor da Europa. No Reino Unido diversas bandas começaram a despontar, Yes, Van Der Graaf Generator, Genesis e King Crimson, foram exemplos disso, além de outras bandas surgirem em países como Alemanha, Países Baixos e Itália. Muitas bandas, como o Jethro Tull e o Pink Floyd, que seguiam outros gêneros musicais, aproveitaram a nova onda progressiva para de fato surfar nela.

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Com o universo progressivo se desenvolvendo durante o início da década de 70, seus álbuns ficavam cada vez mais pretensiosos e intelectualizados, um exemplo claro disso é o "Thick As A Brick", álbum do Jethro Tull lançado em 1972, um álbum de apenas uma música, que contem aproximadamente 43 minutos de duração, e em "Tales Of Topographic Ocean", álbum do Yes, não foi diferente, "Tales Of Topographic Ocean" é um álbum duplo que conta com apenas quatro músicas, além de ser um álbum conceitual que exige uma atenciosa audição. Com todas essas complexas características do prog rock as músicas ficavam cada vez menos acessíveis para as rádios.

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A ausência do Rock Progressivo na rádio dificultava na produção de novos álbuns e na realização de novas turnês. Com todo esse problema ocorrendo no universo progressivo, as bandas tiveram que ingressar em carreiras mais radiofônicas, um exemplo clássico é o que aconteceu com o Genesis depois da saída do vocalista Peter Gabriel, quando o baterista Phil Collins assumiu o vocal, o Genesis caiu definitivamente em uma carreira mais radiofônica, prova disso é o disco "And Then There Were There", que mesmo mantendo uma essência progressiva, o álbum foi mais acessíveis as rádios da época, o grande hit "Follow You Follow Me", que estava presente no álbum, dominou as rádios da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil, assim mostrando o que seria o Genesis daí pra frente.

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Ao longo dos anos outras bandas progressivas precisaram ingressar em carreiras mais comerciais, Yes, Gentle Giant e Emerson, Lake and Palmer, assim como o Genesis foram vítimas dessa mudança para carreiras radiofônicas. Importante exemplo disso, foi o grupo Ásia, "supergrupo" que foi criado por grandes nomes do prog rock, mas acabou se tornando um grupo de pop, isso porque o prog rock deixava cada vez mais a desejar na hora das execuções ao vivo e distanciava do sucesso popular, assim simplificando as músicas para poderem ficar mais acessíveis as rádios.

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Com a mudança das grandes bandas do Rock Progressivo, para carreiras mais radiofônicas, foi ficando cada vez menos normal a aparição de novas bandas, felizmente nas décadas seguintes algumas bandas, como o Marillion e o RPWL, surgiram, e alcançaram um sucesso relevante, porém o rock progressivo nunca voltou a ter o mesmo sucesso e a mesma relevância do início da década de setenta.

Muitas das bandas percursoras do rock progressivo continuam até hoje lançando discos e fazendo turnês, e mesmo sem o sucesso da década de setenta, o rock progressivo ainda é bem relevante no mundo inteiro, influenciando assim diversas novas bandas que surgem no atual cenário musical.

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Sobre Rodrigo Andrade Alves

Rodrigo Alves é estudante e amante de música, toca gaita, violão e guitarra, responsável por textos publicados no Whiplash.Net.
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