Led Zeppelin: Em 1975, banda lançava o clássico Physical Graffiti
Por Luiz Pimentel
Fonte: Blog do Luiz Pimentel
Postado em 24 de fevereiro de 2016
"Physical Graffiti", o disco duplo com a clássica capa que me fez pagar o mico da foto.
É o sexto disco da banda. Eles vinham numa sequência de três discos batizados com numerais, "I", "II" e "III", de um quarto que foi logicamente apelidado "IV", dono de clássicos como "Rock´n´Roll", "Black Dog" e "Stairway to Heaven", e de "Houses of Holy", que era mais experimental.
Esse quinto pesou a mão em influências ainda maiores de música negra, como funk, reggae, muito blues, claro, e até uso de sintetizadores.
Se a carreira deles terminasse ali, teriam feito um belo trabalho já e um discão com verdadeiros hinos.
Mas aí veio essa obra-prima, que me fez gostar até de músicas bem longas (coisa que não aturo muito), como "In My Time of Dying", de 11 minutos. Fora que tem outras como "Trample Under Foot" e "Kashmir", que mostra o absurdo do peso da mão do baterista John Bonhan.
É definitivamente o auge do Led Zeppelin, pois depois veio "Presence" e "In Through the Out Door", que são bons mas não se comparam, e o fraco "Coda", já depois da morte do baterista.
O prédio da capa fica em Nova York, na St. Marks Place.
Pra marcar de vez o local, abriram uma casa de chás embaixo chamada Physical Graffitea (sacou?). O curioso é que as latas de lixo em frente devem ser as mesmas.
Mais curioso ainda é você perceber que o prédio tem cinco andares e na capa do disco só tem quatro. Diz a lenda que no quarto andar morava o fornecedor de substâncias ilícitas favorito do guitarrista Jimmy Page, e que por conta disso, o andar foi suprimido da versão final da capa.
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