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Maracanaú: o surgimento de um celeiro no Ceará

Por Leonardo M. Brauna
Postado em 23 de agosto de 2013

Se em Fortaleza o movimento Headbanger surgiu timidamente, mas depois tomou proporções largas, em Maracanaú a coisa era bem mais complicada. Nos anos oitenta poucos tinham disponibilidade, ou mesmo vontade de interagir com os bangers da capital. As lojas de discos se concentravam em sua maioria numa galeria do centro de Fortaleza, isso veio contribuir para a proximidade de pessoas das duas localidades, mas ainda assim existia um grupo mais arredio na região metropolitana que evitava qualquer tipo de manifestação. Com o avanço da tecnologia de comunicação e a renovação constante desses grupos a realidade foi se tornando diferente, fazendo Maracanaú se tornar hoje uma das principais potências do Metal Cearense.

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Distante apenas 15 km da capital o município ainda é jovem, com apenas trinta anos de fundação. A sua zona urbana inteira foi construída para servir de moradia para as famílias de trabalhadores do seu polo industrial, que é o maior do estado. Este perímetro primeiramente foi composto por nove conjuntos habitacionais mais o centro da cidade, compreendidos em dois distritos, Maracanaú (sede) e Pajuçara. Foi em dois desses conjuntos que a cidade viu surgir os primeiros focos da cena metálica na região, Acaracuzinho e Jereissati 01.

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Conjunto Acaracuzinho fica próximo ao distrito de Pajuçara e é um dos bairros mais próximos do polo industrial, nos anos oitenta uns amigos já se divertiam e compartilhavam materiais de bandas e ídolos do Rock e Metal. Em pouco tempo a população de industriais se viu "dividindo terreno" com Headbangers que causavam estranheza na maioria das pessoas que não estavam acostumadas com aquele novo comportamento. Aos poucos jovens começavam a aparecer com camisetas do Venom, Slayer, Metallica e outra gama de bandas mais extremas, e foi exatamente a música extrema que se tornou mais influente naquela região. Bandas como Morbid Angel, Terrorizer, Napalm Death e aquelas da rica safra oitentista de Belo Horizonte, davam origem à cultura underground da cidade. No final de 1989 as trocas de demos-tapes já não satisfaziam tanto aqueles estudantes. Maracanaú tinha que merecer uma banda, pra isso os garotos tinham que meter a mão no bolso ou usar de sua arte nas barganhas. A região já era constituía de muitas indústrias, porém a economia desse setor permitia apenas que a classe trabalhadora vivesse do proletariado. Sendo assim as famílias de jovens "metaleiros" não dispunha de tantos recursos para compra de instrumentos e amplificadores, mas isso não diminuia a meta dos garotos do Acaracuzinho, que em 1990 montaram a primeira banda de Metal de Maracanaú, ESCÓRIA. A banda nunca teve uma formação definida, pois nos dias de ensaios quem estivesse disposto a mostrar o seu "talento" era só dar uma pausa no copo de cachaça e mandar ver no ‘Grindcore’, isso mesmo, o lance era Grindcore porque ninguém sabia tocar absolutamente nada naquela época, e aquelas músicas que o Napalm Death fazia nos primeiros discos pareciam-lhes uma boa opção. Apesar das infinitas formações a banda sempre teve um integrante contínuo, Luciano Araújo, o ‘Bacamarte’, ele era o guitarrista e os ensaios sempre foram feitos na casa de seus pais. Luciano contava também com apoio de amigos do Jereissati.

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Conjunto Jereissati é uma das maiores habitações do Ceará e sua extensão não se compreende apenas em Maracanaú, também passando a integrar parte territorial do município de Pacatuba. Ele está dividido em três grandes blocos que chamamos 01, 02 e 03. E foi no primeiro bloco, Jereissati 01, que os primeiros Headbangers começaram a surgir. Hoje esse bairro é a grande metrópole de Maracanaú, mas nos anos oitenta até muita parte dos anos noventa era um lugar simples com certa carência de comércio. Lá residia Neto ‘Ravengar’, um cara muito ligado ao som pesado e que possuía um grande talento, a fabricação dos próprios instrumentos. Devido a sua habilidade ‘luthier’, Neto fez um modelo de guitarra ‘Flying V’ para Luciano e também construiu um contrabaixo onde o próprio passou a tocá-lo. Ao lado de outros amigos do Jereissati, Carlos Jataí, o ‘Jotaí’, Raimundo Cavalcante, o ‘Nonô’ e Paulo André, o ‘P.A.’ Neto monta a sua própria banda e dá a ela o nome de HEMORRAGE (também com temática Grindcore). Só que tinha um problema, tanto Jotaí como Nonô eram bateristas e a saída foi revezar os dois com outro baterista, o Ferreirinha, na Escória. Como o baixista também tocava na banda de Luciano ficava difícil saber quem era quem entre Escória e Hemorrage. Meses depois Luciano ficou sabendo que em outra parte do país existia uma banda com o nome igual ao da sua, devido a isso ele teve que rebatizar a banda surgindo assim, PUTREFUS NOISE. Bangers de Fortaleza sabendo da ‘festa’ que era os ensaios da Putrefus começavam a frequentar a casa do Acaracuzinho e todos eram bem-vindos, recebidos sempre por Bacamarte e seu irmão ‘Carlão’.

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Aquela guitarra feita com tanto zelo pelas mãos de Neto e que Luciano tinha tanta satisfação em tocá-la, um dia sumiu de sua posse e nunca mais foi encontrada. Fontes revelaram ao proprietário que ela foi furtada por um de seus "amigos" de Fortaleza, mas Bacamarte nunca conseguiu encontrá-lo outra vez. A Putrefus Noise então encerrou as suas atividades, com Luciano e seu irmão Carlos se dedicando à carreira de mecânicos. Ferreirinha anos depois adotou a religião cristã e hoje vive com sua família ainda em Maracanaú. Neto Ravengar também terminou com a Hemorrage e se converteu ao cristianismo, hoje mora fora do Ceará. Paulo André foi fazer alguns ensaios com a Obskure, mas depois aderiu ao movimento Punk de Fortaleza e hoje o cara cultiva amizades entre o Punk e o Metal na região metropolitana, conquistando e intermediando respeito entre as duas vertentes. Jotaí e Nonô hoje são clássicos exemplos de pais de família apaixonados por Heavy Metal, e continuam residindo no Jereissati.

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Com a "farra" dando uma pausa no Acaracuzinho, as aglomerações se voltaram para o Jereissati 01. A Avenida V, hoje Avenida Senador Carlos Jereissati foi onde abrigou, e ainda abriga vários tipos de pessoas. À noite aquele "pedaço de chão" sempre está lotado de religiosos, contraventores, pessoas normais e ‘Headbangers’. O primeiro ponto dos roqueiros foi na esquina de uma das ruas que cruza a Avenida, Rua 46. No local existia um monumento circular com um enorme mastro ao centro. Na circunferência desse monumento que foi apelidado simplesmente como "Roda", era onde os Bangers de Maracanaú se encontravam para trocar LPs, fitas cassete, beber (principalmente) e até namorar, quando alguém tinha sorte. O ponto que ficava no estacionamento de uma panificadora foi demolido e os colegas logo ocuparam o outro lado da esquina onde ficava uma madeireira com uma calçada bem larga. Quando o dono da madeireira resolveu vender o prédio o jeito foi os nossos amigos procurarem outro ‘point’, partiram então para próximo a uma barraca de ‘caipirinha’. A coisa tomou outras proporções a partir daí. Várias pessoas foram se enturmando e provando dos preparos de João Batista, o ‘Negão da Caipirinha’, em pouco tempo o novo point ficou lotado de Headbangers de todas as partes formando um gigantesco cinturão de camisas-pretas ao longo da calçada ocupada. Pela primeira vez garotas começavam a interagir, mas a irmandade também chamava a atenção de guarnições policiais. Todos os finais de semana eram a mesma coisa: paredão, mãos na cabeça e pernas afastadas. Houve uma noite que foi bem hilária, pra não dizer trágica, de repente numa vistoria de armas, um de nossos amigos, Daniel Avelino, deixou escapar a mão que estava na sua cabeça e acertou em cheio a cabeça de um policial, este levou um susto tão grande que caiu no chão e deixou a arma escapar do coldre. Não houve violência, felizmente, mas como consequência da frustração do policial, este fez com que esvaziassem uma garrafa de bebida que estava com o grupo, derramando-a no chão. Tarefa determinada a este redator que não escondeu o descontentamento ao executar a maldita ordem. Devido à infiltração de pessoas de má fé e a insistente força repressora dos "homens do estado", aos poucos aquele movimento do ‘Calçadão da V’ como era chamado o lugar, foi perdendo frequentadores.

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Festivais para quem morava em Maracanaú, só indo à Fortaleza, foi então que em 1996 um grupo de estudantes entre os quais estavam Cassiano Clorck, Marcel Escobar e este ‘abelhudo’ que vos escreve resolveram dar o "primeiro tiro". Não existiam mais bandas em Maracanaú (até onde se podia saber), apenas a banda Punk REJEITADOS, que já havia tocado na cidade, mas em suas Gigs, porém, tínhamos que procurar por um grupo de Metal. Foi então que descobrimos em um dos eventos no ‘Bar Woodstock’ uma banda que já existia há quase dez anos na cidade, a ESTÉTICA SUICIDA. Tudo bem, os caras não tinham uma essência Metal, faziam mais covers de Ramones, Sex Pistols e Nirvana, mas a galera se empolgava. Essa banda era originária do Conjunto Industrial, que fica ao norte do município e foram eles junto com um projeto da própria banda, que só tocava covers de grupos Pop Rock dos anos oitenta, que fizeram o primeiro show de Rock em Maracanaú. O local foi num colégio público no Conjunto Novo Maracanaú situado à rua vinte. Ao final do evento todos os organizadores e bandas ficaram dentro do colégio até o amanhecer do dia, com o guitarrista Augustinho tocando a sua guitarra até o amanhecer do dia. Essa festa impulsionou de maneira gigantesca a cena Roqueira da cidade, Novo Maracanaú se transformava num dos principais berços de bangers em Maracanaú. O Conjunto Industrial que mal se ouvia falar, de repente anunciava festivais em seu Centro Social Urbano (C.S.U.) praticamente todos os finais de semana. Cassiano Clorck passava a ser conhecido como um dos principais produtores de eventos daquela região e até hoje apoia grande número de bandas que vem surgindo.

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Ainda por volta de 1996, uma banda de Fortaleza começava a ensaiar no Jereissati 02, ALCOHOLIC VOMIT. O grupo que fazia um Metal com associações ao Hardcore marcou a região metropolitana durante boa parte da década de noventa. Os ensaios eram na casa do baixista, Mário Queiroz, o ‘Querosene’ e a banda também contava com duas figuras muito ativas da cena metálica daquele período, o guitarrista Manuel Sales e o vocalista Roberto Júnior, o Júnior ‘Sarcate’. A formação trazia também o baterista ‘Sopinha’, morador de Caucaia. Os ensaios mais pareciam um festival, amigos como Jotaí, Nonô, Daniel Avelino e eu, é claro, sempre estávamos presentes nas tardes de sábado com as mochilas carregadas de muito material e bebidas. Algumas das garotas que acompanhavam a cena também marcavam presença nas ‘reuniões’ como, Luciana Brito (hoje casada com Nonô), Cibele, Kátia, Carollyne Sacura e outras. Na virada do milênio o destino fez algumas mudanças na banda, Mário foi morar em São Paulo, Sopinha passou um tempo numa banda de Pop Rock, Sales e Júnior entraram para a igreja e hoje tocam na banda Punk-Hardcore CRUSH HELL MACHINE, mas a Alcoholic Vomit pôde criar uma página importante na história underground de Maracanaú.

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Quando a primeira década de 2000 chegou as coisas já estavam bem agitadas. Infelizmente os festivais que aconteciam no Conjunto Industrial tiveram uma parada brusca, mas Cassiano junto com a ACR (Associação cultural Cearense do Rock) com seu núcleo metropolitano em Maracanaú desempenhavam atividades fortes dentro do município. 2007 e 2008, por exemplo, a cidade recebeu edições do maior festival underground do Nordeste, o ForCaos que levou além das apresentações, os seus seminários e oficinas culturais. Festivais em vários pontos começavam a surgir, como no Clube Summer Som (Centro), Galpão Comunitário do Conjunto Timbó, Instituto São José (Centro), Liceu de Maracanaú (na época, Coqueiral), aconteciam também no Acaracuzinho e Novo Maracanaú. Bandas como LUTO de Cassiano Clorck (N. Maracanaú), SOUL AGONY de Fabhio Sinistro (Acaracuzinho), MEMORIAL STONE de Victor Hugo (N. Oriente), GRAVELESS de Eric Marques (Jereissati 02) e MASTERHEAD de Fran ‘Mustaine’ (Vila das Flores) começavam a apresentar o novo lado extremo da música Maracanã. Uma cena muito forte também começava a brotar no distrito de Pajuçara e no bairro Cidade Nova, mas as coisas nem sempre foram um "mar de rosas". Em 1999 na escola estadual Martins Filho, Jereissati 01, houve uma verdadeira guerra enquanto o IRON MAIDEN COVER tocava. Todo mundo sabe que "em mulher do outro ninguém deve mexer", pois um desavisado que morava no Acaracuzinho não obedeceu a essa regra e passou uma "cantada" na então namorada de um dos nossos protagonistas do Jereissati 01. A quadra do colégio se tornou uma arena de gladiadores, o Metal perdia força para socos, ponta-pés e tudo aquilo talvez fosse fruto apenas de "um mal entendido". No comecinho do ano 2000 (a data não é precisa) houve um festival no Instituto São José que contou com as bandas, Rejeitados, AMAZING e OUTBREAK (ambas de Fortaleza). Dois episódios marcaram essa noite. A primeira foi uma pirueta frustrada que um Headbanger tentou fazer no meio da pista do evento, o que lhe ocasionou alguns pontos na testa. O segundo foi a interrupção do set da Outbreak por ‘Grilo’(um Punk veterano que revezava residência entre Fortaleza e Maracanaú), que tomou o microfone e acusou a banda de ter envolvimento com Skinheads. Apesar do público Headbanger não ter muito interesse nessa questão Punk/Skinhead, o festival teve que terminar pela "tensão" criada no ambiente.

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Tais fatos isolados nunca intimidaram o andamento da cena underground da cidade. Hoje o Metal é vivo em todas as ruas do ‘Maraca’ e os eventos estende-se não só nos clubes, como em chácaras, sítios-fazenda e praças. O catálogo de bandas é infindável e parte do alternativo ao mais extremo. O que antigamente se limitava num grupo "rústico" de roqueiros e um movimento Punk bem organizado (dá outra história), hoje as vertentes se perdem na contagem. Agora os eventos fora do município estão sempre cheios de maracanauenses e os Headbangers que antes eram arredios, hoje é são dos mais hospitaleiros e apoiadores da cena metálica no Ceará. E viva o Nodeste!

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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